domingo, 30 de dezembro de 2007
Às voltas e voltas
É verdade que não era uma pessoa com quem eu passasse muito tempo. Viamo-nos 3 ou 4 vezes por ano. Por outro lado, já todos esperavam este desfecho dada a gravidade da situação. Talvez não esperássemos que fosse tão cedo...
Em Abril, ajudou os meus pais a escolherem a nossa moradia em Alcantarilha. Foi durante essas férias que os meus pais se aperceberam que algo se passava. Durante o Verão, tantas vezes me lembrei que em grande parte era por ele que eu ali estava...
Em Chaves, despedi-me de uma pessoa com quem muito aprendi e que em muito contribuiu para eu ganhar este jeito brincalhão de ser. "Qualquer dia ninguém te leva a sério" como diz a minha mãe... Sempre foi em Chaves, onde me isolei muitas vezes, que convivi com estas pessoas que me espevitaram e deram forças.
Encarei bem o tempo. No fundo, estava lá para dar apoio à minha família que cá fica. Tal como disse, irei recorda-lo para sempre mas os meus primos precisavam de uma palavra de força e não de mais uma pessoa a chorar com eles. No momento final, não foi possível conter a tristeza.. O último adeus foi no mesmo sítio onde revi a minha avó...
Certamente, não era o dia de aniversário que a minha mãe mais esperava... Andámos às voltas por Portugal no dia em que queríamos comemorar, mas poucas razões havia para isso...
Não tenho vontade de fazer um prognóstico e deixar votos para o próximo ano... Falamos todos para o ano.
Feliz 2008 a todos!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Regresso a Chaves II
É hora de recordar as pessoas, mas o fundamental é apoiar os que ficam por cá. E foi aqui que vim abaixo, quando derreti ao tentar dar forças à minha prima.
Tenho uma longa viagem pela frente para tentar activar o meu escudo.
Regresso a Chaves
Gostava de voltar a Chaves por outras razões. É uma bela cidade para descontrair e mudar de ares. Já tinha mentalizado o meu regresso, mas não esperava que fosse desta forma.
Está a ser um fim de ano muito complicado de enfrentar...
Não sei se vou conseguir escrever mais até ao final do ano, por isso, desejo-vos a todos um feliz 2008.
Bem & Mal
"Se as pessoas que fazem mal ao mundo nunca tiram férias, porque é que haveria eu de tirar?"
Como sabem, considero que devemos todos ser um pouco egoístas. Devemos pensar em nós próprios, devemos ralar-nos com aquilo que achamos que é o melhor para nós. Tudo o que não interessa é para ser colocado para o lado. Aquilo em que há dúvidas, toca a colocar de lado também pois se fosse suficiente não tínhamos qualquer tipo de dúvida. O cantor colocou o resto à frente de si próprio...
Julgo ter muito desse cantor em mim. No fundo, estou novamente perante uma situação de "Faz o que eu te digo, não faças o que eu faço". Por um lado, digo para que devemos ser egoístas e por outro, não sou capaz de o ser. Na grande maioria das situações, não estou a pensar em mim, mas sim na consequência que aquilo pode vir a ter na pessoa. Claro que essa pessoa pode não estar ralada com isso, mas isso já é outra conversa.
Pois é, por mais que eu apregoe ou tente incentivar o oportunismo, eu não sou exemplo para ninguém. O meu pensamento raramente está no presente e não há cá carpe diem para os meus lados. Mais uma vez, pode ser o meu medo de falhar que me impede de tomar decisões imediatas ou arriscar, decidindo algo do qual depois me arrependo.
Sim, sou estranho...
Sim, sou diferente...
Mas ao menos não sou egoísta... E sinto-me bem por isso!
Tento não cair em ilusões ou falsas aparências. Prefiro dar um passo de cada vez para conseguir perceber que chão é que estou a pisar e por isso gosto de confiar nas pessoas e dar-lhes uma oportunidade de me explicarem o caminho.
Sou temperamental e por isso não tenho paciência para algumas coisas, mas não quer dizer que não as oiça. Na verdade, sei que um dia necessitarei de grande parte dessas informações, para poder dar-lhes o devido tratamento em vez de reagir no calor do momento.
Não sei se errei ou se agi da melhor forma. Às vezes levamos tempo a entender, pois vale a pena esperar...
Mas tal como os outros, também eu não estou de férias. E mesmo devagar, o bem vai aparecendo.
Boa Noite!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Só para ti
Neste caso, as intenções foram as melhores e no fundo o que se pretendia era dar um pouco de apoio e ter paz de espírito.
Foi bom encontrar-te e ver-te confiante e com forças. Espero que assim continues e que tenhas forças para seguir em frente. Deste lado, terás aquilo que precisares.
Desejo-te as maiores felicidades!
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
A vida continua
Não existem palavras para descrever o sofrimento e a consequente associação que provavelmente será feita a esta altura, mas as pessoas devem aprender a lidar com os contratempos e lutar para que um dia consigam dar a volta às situações que tanto as magoaram.
Quero dedicar este texto a uma amiga minha que teve uma grande perda. Poderia dizer que já tive sensação semelhante, mas cada caso é um caso e por isso não quero comparar situações. Sei o quanto sofri ao enfrentar a situação, que tive de ir buscar forças onde não as tinha, tive de guardar as lágrimas e imagino que ela agora tenha passado pelo mesmo.
É hora de apoiar aqueles que ficam em sofrimento e recordam os bons tempos. Não podemos nunca nos esquecer que a vida continua..
Sinto muito amiga...
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Às duas da manhã
Feliz Natal a todos!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Carta ao Pai Natal
Sem querer desprezar os presentes que vou receber este ano, venho por este meio deixar alguns pedidos, que mesmo que não consigas corresponder, ao menos ajuda-me a realiza-los.
Acredito sinceramente que fui um bom rapaz ao longo deste último ano. Fiz de tudo um pouco, viajei, conheci pessoas novas, construí e fui empreendedor, tentei ajudar as pessoas à minha volta e fui solidário.
Este ano gostava de conseguir algo que pudesse tornar plena a minha existência. Não peço nada de material mas sim algo que acaba por ser sentimental. Gostava de conseguir não afastar as pessoas. Tenho a minha forma peculiar de ser e isso provoca certos sentimentos nas pessoas que me deixam intrigado e não sei como lidar com elas.
Se calhar é o meu medo de falhar que faz com que eu faça tudo ou nada. Assim, posso dizer que tentei tudo por tudo ou então digo que não falhei pois nada fiz.
Sinto que os meus gestos são mal interpretados em grande parte porque ligo o meu escudo e isolo-me de tudo resto. Fico perdido nas minhas próprias profundezas sem exteriorizar o que me vai cá dentro. Mas quando o faço, parece que confundo ainda mais as coisas.
Isto não é vitimização mas sim vontade de aprender e compreender. Sobretudo, compreender-me a mim...
Para meu bem
Para o bem de quem eu mais gosto
Para o bem de todos...
Páginas da Vida
Já escrevi capítulos em 3 tempos, mas também já escrevo páginas há que tempos mas as coisas não caminham para um desfecho.
As minhas intenções são claras e objectivas. Não há cá metáforas nem mensagens subliminares. Só não as entende quem não quer. E eu não tento precipitar as coisas, tento sim torna-las mais claras e perceptíveis pois escusamos de andar a viver a nossa vida a tentar iludir-nos a nós próprios.
Os nossos actos influenciam aqueles que mais se preocupam connosco. Devemos ter noção que não somos o centro da história. Podemos ser os heróis no nosso próprio livro, mas no de outra pessoa somos apenas um figurante. Resta saber se o figurante não deve assumir outro relevo numa página mais à frente... Mas para isso, não se condiciona a escrita...
domingo, 23 de dezembro de 2007
Um conceito diferente
Continua tudo na mesma como a lesma... O Continente ainda não vende Friquititos e eu continuo a dizer disparates....
Mas andam por aí bastantes coisas diferentes. Obviamente que não estou apenas a falar deste blog sobre uma mente muito diferente do normal - mais que não seja por ser a minha - bem como pessoas, atitudes, vestuários, cafés, restaurantes, etc...
Ora bem, há muito por onde variar. Quem o quiser fazer, não se pode queixar de alternativas pois essas existem muitas. Podem não ser as adequadas, podem não ser as melhores opções, mas alternativas existem aos milhões por aí. Assim, todos podem ter um plano B se quiserem... Há escapatória para tudo.
No meu caso, a noite começou um bar que vende a própria mobília no momento, onde fiquei a saber que supostamente existe um plasma que vale 80 mil euros e vi uma mulher bronzeada de tal forma que parecia um caju. Diferente certo? Além disso, estava com um rapaz com o casaquinho Top Gun, outro com o casaco do tratador de cavalos e depois aparece um com o casaco do Dr. Jivago e rebentou com a escala.
Daí, toca a ir para um sítio onde não tinha conseguído entrar da última (e única) vez que lá fora anteriormente. Desta vez, consegui entrar. Diferente certo? E todo aquele ambiente era algo de "novo" para mim. Nova fase talvez? Não sei, prefiro nem pensar nisso. Ainda assim, pensei que o Drácula ia aparecer tal a diferença que era aquele cenário
Estou sem a Fera e ainda não tenho nome para o novo bicho. "Diferente"? Nada disso, consigo arranjar qualquer coisa melhor.
Na roulote, tudo na mesma. O burguer continua apetitoso... E até lá encontro pessoas conhecidas!
Boa noite!
PS: Para que não restem dúvidas, M.A. aqui está a prova da nossa noite diferente.
sábado, 22 de dezembro de 2007
Anhado
WHITESNAKE - Here I Go Again
Adeus
Esta noite teve de tudo: alegrias, tristezas, festa, monotonia,etc... Até tive tempo de dar um passeio a pé pela Avenida. Talvez fosse para as cigarrilhas e o álcool assentarem - sim, leram bem...
Estive na Baixa, Alcântara, Ajuda, Restelo, Benfica, Lumiar, Encarnação, etc... Um sem fim de destinos que eu percorri. Mas uma mensagem eu guardei: o lado material e supérfluo pode saber melhor mas dura pouco. As recordações ficam para sempre.
Adeus...
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
A despedida
Tinha N coisas para fazer esta noite e não consegui fazer dois terços delas... Foi daquelas sensações em que mais parecia que estava o mundo inteiro contra nós.
Boa noite!
PS: Amanhã é o jantar de Natal da empresa que contará com uma actuação da Mariza.
É meu e vosso este fado
Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra
Sempre que se ouve o gemido
De uma guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar
Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que recebi
E pareceria ternura
Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura
Menos triste o meu cantar
Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que recebi
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Hora de mudar
Face a tudo isto, acabei sempre por recusar-me a tomar determinadas iniciativas que poderiam ser benéficas para a minha vida pessoal. Chegou a hora de mudar...
Porque só se vive uma vez, temos de deixar de lado a máxima de que "a vida são dois dias e um é para acordar". Se não aproveitar a minha vida enquanto posso, talvez só me aperceba daquilo que sinto falta quando já for tarde demais.
Tenho de lutar. tenho de ir buscar, tenho de tentar, tenho de esforçar-me... Tenho de viver!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Uma frase familiar
Passei a noite a ouvir uma expressão extremamente familiar "Show de Bola". Relembrou-me as últimas férias em que a ouvia todos os dias.
Bons velhos tempos antes do caos que me envolveu...
Até amanhã!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
E assim passou um festival
Animação e actividades não faltaram, com muito por onde escolher. O convívio e a diversão foram constantes. Sempre acreditei que podíamos fazer algo diferente, mas acabou por ultrapassar as expectativas. Os meus colegas tunantes estão todos de parabéns!
Na parte que me toca, sinto-me realizado pois penso que a parte preparada por mim também contribuiu para o sucesso do I Tunan'TE e adicionou um toque de criatividade ao espectáculo em si.
Foi um voltar ao passado, aos bons velhos tempos em que me dedicava incondicionalmente à Tuna, onde passei alguns dos melhores momentos da minha vida.
Em tempos, pensei ter-me desligado da minha TE mas algo me fez voltar. Hoje, mais de um ano depois de ter acabado o curso, nela continuo e nela vivo novas experiências e relembro grandes momentos.
- Festival da UTL
- FITUMIS em Leiria
- Olé Tunas em Angra do Heroísmo
- Concerto com o Emanuel nas Caldas da Raínha
- Etc.
São apenas alguns dos episódios que dificilmente sairão da minha cabeça.
Parabéns TUNA ECONÓMICAS! E Obrigado por tudo o que me deste!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Além dos limites
Há praticamente dois meses que não durmo regularmente o n.º de horas a que eu estava habituado por estar constantemente com coisas para fazer. Não me estou a queixar pois prefiro ter o que fazer do que estar parado e assim consigo afastar alguns dos meus fantasmas, nomeadamente o medo de fraquejar. Tenho aqui uma grande prova das minhas capacidades.
Continuo triste por ver que não consigo estar a 100% em todas as tarefas que tenho abraçado, mas começo a ter uma maior noção da realidade. Tenho de aceitar o facto de as coisas não correrem sempre como nós queremos e que por mais vontade tenha de atingir um objectivo, existem dificuldades pelo caminho que tornam a tarefa mais árdua.
Nada disto é um sinal de fraqueza, muito pelo contrário. É uma demonstração de força e vontade, embora por vezes roce o risco desmesurado ou a insanidade pois parece que quero provar alguma coisa. Talvez queira, mas se assim for, só quero provar algo a mim mesmo e nada mais.
A vida é feita de fases e eu agora estou nesta... Talvez no Domingo comece outra, ou então, esta é que irá acabar para eu voltar à anterior. Seja como for, estarei bem pois sei quem espera por mim, quem quer estar comigo, quem precisa de mim, quem conta comigo...
... E eu sei até onde posso ir, pois limites não existem.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
A Opinião
A inveja é algo que me custa enfrentar sobretudo por não conseguir entender como é possível as pessoas sentirem inveja de uma pessoa como eu. É certo que eu sou vítima da exposição a que me submeto e uma pessoa aparentemente transparente e sem nada a esconder acaba por ser um alvo fácil de comentários. Talvez aqui resida o grande cerne nas coisas...
Actualmente muito se comenta sobre o que faço ou o que eu eventualmente penso, tentam interferir com a minha vida, julgam que sabem quem eu sou... Tenho a minha exposição é certo, mas isso não quer dizer que eu seja sempre aquela figura. Por isso, grande parte das pessoas fala do que não sabe.
Fartei-me de ter pessoas a opinar sobre a minha vida e a tentarem influenciar-me. Aprendi (ou treinei essa faceta) a resguardar-me ao máximo para ser senhor das minhas convicções, sem me deixar influenciar por terceiros que, sem terem vidas próprias, tentam influenciar as vidas de terceiros. Depois disto, é triste ver pessoas tentarem influenciar outras que me são próximas por não conseguírem influenciar-me a mim.
Lidando com terceiros, não deixo de exprimir a minha opinião, tentando ao máximo ver as coisas do lado da outra pessoa e não do meu - embora muitas vezes isso não seja possível... Temos de ter cuidado com a pessoa com quem estamos a falar, pois ela pode dar demasiada atenção a um comentário nosso, que muitas vezes acaba por surgir fora de contexto ou sem a força da argumentação.
Ainda assim, não suportando as pessoas que interferem constantemente na vida dos outros e sempre a opinar e a tentar influenciar, faz-me confusão o facto de submeter-me constantemente à dúvida de qual será a opinião das pessoas sobre determinada coisa por mim feita. Este é um síndrome da minha baixa auto-estima que só não é visível para quem não quer...
Queres ferir-me? Critica aquilo que eu faço e que é elogiado por quase todos. Ser elogiado e reconhecido deixa-me completamente motivado e contente, mas basta vir uma voz que por mais palavras insignificantes possa lançar cá para fora, consegue derrubar-me. Pior ainda quando essa voz é a de alguém que eu gosto de ouvir....
Um bom dia a todos...
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
1001 tarefas
Por agora, vou continuar activo no blog mas muito provavelmente os textos não vão ser muito elaborados. No entanto, prometo voltar aos meus bons velhos tempos.
Por outro lado, prometo também compensar todas as falhas que possa ter nestes próximos 3 ou 4 dias. Sei que me compreendes, mas também sei que mereces mais. E prometo que o terás...
Lembra-te: Isto é apenas o começo...
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Ressaca de Fim-de-Semana
Para mim, isto é a ressaca do fim-de-semana. Talvez seja psicológico mas isto acontece-me praticamente todas as segundas. Durma bem, durma mal, descanse ou não durante o f.d.s. mas à segunda é certinho-direitinho que fico assim.
Os melhores dias da semana são a terça e a quarta. Não existe qualquer associação à Liga dos Campeões na minha expressão. Simplesmente, é durante esses dias que me sinto mais produtivo e eficaz. Segunda estou de ressaca de fds, quinta lembro-me do Dia do Estudante e à sexta estou à espera do fim-de-semana.
Alguma sugestão para tratar disto? Desde que não me digam para mudar aquilo que faço durante o fim-de-semana, todas as sugestões são bem-vindas. É que este fim-de-semana foi espectacular. Consegui fazer um pouco de tudo, como não fazia há muito tempo. Posso ter dedicado muito tempo às coisas da tuna, mas também tive tempo para estar com a minha família, passear, ver um filme ou outro, e muito mais.
Beijos e Abraços!
domingo, 9 de dezembro de 2007
Amor de um Tunante
Com altos e baixos, na Tuna vivi inúmeras aventuras e conheci pessoas de todo o lado e com um sem número de características. Ajudou-me a crescer e a tornar-me naquilo que eu sou.
Pode parecer difícil conciliar a minha vida pessoal, vida profissional e a minha vida "social" - onde se incluí a Tuna - mas estou certo que todo o meu esforço vale a pena. Sinto que estou em dívida com a Tuna por aquilo que ela representa para mim.
Vou passar este fim-de-semana empenhado na conclusão de um conjunto de assuntos pendentes para o Festival. Esta é a minha forma de dar o meu melhor pela Tuna, com a expectativa de contribuir para o seu sucesso... No final, quando vir o reconhecimento dado à tuna, sentirei um orgulho cada vez maior por fazer parte dela e saber que o meu toque pessoal permitiu-a chegar onde chegou...
Hoje vi o nascer do Sol, depois de preparar algumas bombas para o festival. Penso que não o irei esquecer... Obrigado a quem me tem ajudado,a quem me tem feito companhia nestes dias e a ti em particular...
E isto é apenas o começo...
"E porquê chorar,
quando posso voltar e gritar
"TUNA ECONÓMICAS!"
Alma boémia Paixão eterna
Sempre até morrer"
sábado, 8 de dezembro de 2007
Para os meus amigos
Muitos deles já fazem parte da minha vida há vários anos e acompanharam-me por inúmeras das minhas fases - e crises - pelo que são eles os que me conhecem melhor.
Um simples encontro ajuda-me a conseguir dar novos passos à minha vida e um bom amigo está sempre disponível para me ajudar nesse momento.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
O efeito da música
Quem tem a oportunidade de passar algum tempo comigo - seja uma tarde, uma viagem ou mesmo uma semana de férias - fica algo surpreendido com a diversidade dos meus gostos musicais. Afinal de contas, sou um Metaleiro que anda de sapatos de vela e toca numa tuna. Mistura explosiva right?
São muitos aqueles que variam os seus gostos, consoante as ocasiões. Às vezes necessitamos de ouvir coisas calmas, outras ouvimos algo mais agitado e por aí fora. Por exemplo, eu não conseguía estudar sem ter um discman ou um leitor de mp3 comigo. Caricato é também o facto de ter havido uma altura em que eu conseguía adormecer a ouvir as músicas do Boss do último nível (como diz um grande amigo meu referindo-se ao Power Metal melódico).
Encontro uma música com uma letra que associo facilmente a uma pessoa ou a uma situação. Quando encontro alguém desanimado ou que precisa de uma palavra amiga, às vezes em vez de dar essa palavra, acabo por sugerir uma determinada música para que ela possa reflectir. Uma boa música tem esse impacto sobre nós. Deixa-nos a pensar e faz-nos recordar...
Tal como muitos bons filmes, também a nossa vida podia ter a sua própria banda sonora. Para a minha um CD não seria suficiente pois são tantos as situações diferenciadas...
A música é fundamental para mim. Ela motiva-me e deprime-me, desperta-me e relaxa-me, etc... Faz parte da minha vida e eu não sei levar o meu dia-a-dia sem ela.
Até amanhã!
PS: A emissão da radio hoje esteve irrepreensível. Até parecia que era eu que estava a pôr a escolher as músicas que estavam a passar.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Um novo acordar
Por motivação ou por obrigação, sempre me levantei disposto a fazer o melhor que seria possível com as situações com que me deparasse durante o dia. Mas hoje é diferente...
Hoje quis verdadeiramente levantar-me. A vontade de dormir mais um pouco continua cá e nunca me abandonará, no entanto, hoje quis mesmo sair da cama e viver. Pôr-me de mãos à obra, escrever qualquer coisa, contar uma história, levar com o vento na cara, etc...
Estou muito bem disposto. Deve ser por ter adormecido com um pensamento bom...
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Principe Encantado
Nem a cavalo sei andar
No meu traje pode haver capa
Mas não há espada a me armar
Não vou subir à torre
Mas posso te salvar
Não vou prometer o Mundo
Pois só me tenho a mim para dar
Até amanhã
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Um pouco de vazio
Durante muito tempo, foram-me dizendo "Olha que ainda vais sentir a sua falta" e eu não fui dando grande valor a isso. Lá está, não me fui mentalizando para o que podia acontecer, ao contrário do que faço em muitas outras situações.
Habituei-me a ter-te ao meu lado a chamar-me à atenção e a fazer sugestões mas também pronta para ser vítima de mais uma das minhas brincadeiras e aturar os meus disparates e comentários. Agora já aqui não estás...
Começo a habituar-me à ausência e aos espaços vazios à minha volta, mas serve de conforto o facto de saber que onde quer que tu estejas ou o que quer que tu faças, estarás a dar o teu melhor e serás à mesma a pessoa que eu admiro e com quem aprendi muito.
Já não estás aqui mas garanto-te que da minha parte, terás todo o apoio que precisares e quero que saibas que a sorte calha-nos quando menos esperamos... Nunca baixes os braços...
Força!
Noticias Repentinas
Estava reunido com o meu pessoal, a tocar guitarra e a dizer disparates quando subitamente fui informado que os meus pais tinham tido um acidente. Felizmente não foi nada de grave mas naquele momento mais uma vez baqueei... Foi como se me tivesse caído tudo de repente e fiquei sem reacção. Quando consegui voltar um pouco a mim, a minha vontade era voltar atrás e vir para junto dos meus pais.
Por vezes, estas pequenas coisas acabam por influenciar por completo o estado de espírito de uma pessoa e neste caso, tinha prevista uma noite de farra e não o consegui. A minha mente estava centrada no estado dos meus pais e no quanto eu queria estar com eles.
Estranho pois eu sabia que não tinha acontecido nada. O acidente foi só chapa, mas tocou-me... Fiquei preocupado e alarmado.
Acabei por dar por mim, mais uma vez a tentar disfarçar como se não houvesse nada comigo e sem vontade de falar...
O que vale é que está tudo bem...
sábado, 1 de dezembro de 2007
1 de Dezembro
Durante muito tempo, sempre disse que só havia duas mulheres na minha vida: a minha Mãezinha e a minha Avózinha. Digo sem qualquer problema, que a minha avó foi como uma mãe para mim.
Naquela tarde, nem sequer estava previsto ir visitá-la mas não fui capaz de ficar parado em casa. Talvez estivesse a pressentir o que estava para vir e por isso pensei que tinha vê-la. Foi a ultima vez que a vi...
Adoro-te Avó e tal como durante a tua vida, sei que ainda hoje olhas por mim...
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
O melhor amigo do Homem
Tem piada que eu quando era pequeno morria de medo de cães. Os padrinhos do meu pai tinham um pastor alemão enorme, que ladrava até dizer chega e eu tremia por todo o lado cada vez que o avistava. Além disso, houve um dia em que cheguei a ser mordido por um cão, principalmente devido à minha ingenuidade que simplesmente decidi puxar-lhe o rabo...
Sinceramente, não me lembro quando é que eu perdi o medo. No entanto, tenho a certeza que foi nessa altura que eu passei a adorar cães. Hoje em dia, sou daqueles que passam pela montra das lojas e tiram fotos aos animais.
São considerados o melhor amigo do homem pois a cumplicidade que se verifica entre uma pessoa e um animal é fantástica. Ele consegue detectar quando estamos em baixo, quando precisamos de um pouco de atenção e carinho. Quem é que nunca passou pela situação de chegar a algum lado e ser reconhecido por um cão que o conhecesse e que fizesse uma enorme festa? Aqueles que já passaram por isso sabem perfeitamente o impacto que isso acaba por ter na auto-estima de uma pessoa.
Chegar a casa estafado do trabalho e ter o bicho à espera de uma festa ou uma pequena brincadeira acaba por desanuviar uma pessoa e permite que ela consiga espairecer e desligar-se de tudo o resto. Um cão acaba por se afeiçoar a nós de tal forma que mesmo sem nos apercebermos , a sua companhia é fundamental para nós.
Infelizmente, nunca tive a oportunidade de ter um cão "só meu". A intransigência dos meus pais sempre foi mais forte do que a minha persistência. Ainda assim, são muitos os cães de quem eu me lembro frequentemente e que eu estimo bastante quando estou com eles.
Na foto, pode-se ver o Doky, o único cão que eu alguma vez considerei que fosse praticamente meu. Passeá-lo, dar-lhe banho e dar-lhe de comer ou até mesmo ficar acordado pois ele fugia para passar a noite fora de casa, penso que tudo isso valia a pena. Mais que não fosse pelo facto de ser espectacular poder correr com ele, fazer-lhe festas e mete-lo tonto de tanto andar às voltas, ou então de ver ele aos pulos de alegria pelo simples facto de me ver...
Os cães são espectaculares, sejam pequenos ou grandes, de raça ou rafeiros, a verdade é que são mesmo uns excelentes amigos.
Até amanhã!
PS: Hoje escrevi mais cedo pois deitar às 4H e levantar às 8H é um pouco violento.
Medos & Receios
Muito provavelmente, não seremos capazes de os enfrentar de livre e espontânea vontade. Podemos preparar-nos psicologicamente para esse momento, mas no momento da verdade sabemos perfeitamente que podemos fraquejar e que por mais que tivéssemos mentalizados para aquela situação, algo poderia correr como nós não esperávamos.
Confesso que por vezes sou excessivamente expectante com as situações, acabando por sofrer por antecipação. Lá está a profundidade da minha mente a falar, levando-me a criar N cenários para os quais eu tento arranjar uma solução. Mas nem sempre essa existe, ou então, a melhor está única e exclusivamente na improvisação.
Tenho vindo a aprender a estar mais solto... Não procuro enfrentar os meus medos, mas também não os evito. Acabo por agir de forma natural pois no momento certo sei que conseguirei dar o melhor de mim e ultrapassarei as barreiras criadas pela minha imaginação que acabam por distorcer os meus juízos.
Hoje sei e sinto que mais cedo ou mais tarde, eu consigo desembaraçar-me de qualquer problema com que me depare. Para tal, basta eu acreditar em mim e nunca me sentir inferiorizado...
Boa noite!
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Brincar aos Adultos
Obviamente que não defendo os valores supostamente morais defendidos noutros tempos longínquos, no entanto, penso que existe um hiato bastante elevado entre a educação de hoje em dia e a educação de há alguns anos atrás.
É um fenómeno social que se verifica em grande parte devido ao facto dos portugueses serem pais cada vez mais tarde e acabam por proteger em demasia os seus filhos. Sinto que os jovens são ultra-protegidos hoje em dia, o que os impede de ter um desenvolvimento natural e instintivo. Na verdade, acabam por viver debaixo das "asas" dos pais, que toleram grande parte dos comportamentos. Para mim, a maioria desses comportamentos é totalmente inadmissível.
Estamos perante um antagonismo abismal, visto que por um lado, os pais protegem em demasia os seus filhos, acabando por dar-lhes razão por tudo e por nada e atender a quase todas as suas vontades. De facto, esta situação leva os jovens a pensar que têm mais poder e mais importância do que é real. Julgam-se maduros ao ponto de poder tomar determinadas atitudes e comportamentos, como se estivessem completamente preparados para tudo isso.
É cada vez mais comum ver os jovens a opinar sobre temas que se julgam extremamente informados e que são os maiores especialistas na matéria. Os pais assistem a tudo isso orgulhosos, conscientes que o seu filho tem um futuro brilhante pela frente, incentivando-o a continuar com as suas acções. "Não interessa o quão ridículas elas possam, desde que essa seja a vontade do filhote, nós como pais temos de o apoiar pois não queremos que ele se vire contra nós".
Pois bem, se chega ao ponto dele se virar contra os pais, quer dizer que os pais já não têm controlo sobre os filhos. Julgam que são reis e senhores, que estão de igual para igual com toda a gente e podem falar como bem entenderem.
Mas pior de tudo, é que os pais depois continuam dispostos a defender os filhos, mesmo que eles tenham errado, mesmo que eles tenham excedido os limites... Filho é filho e não pode ser abandonado podem alguns pensar. A isso eu respondo com o velho ditado coreano:
"Em vez de dares o peixe, oferece uma cana e ensina a pescar"
Gritos Mudos
Porque um gesto vale mil palavras...
Porque quem decifra um olhar sabe ler uma mente...
Aquilo que é realmente importante fica sempre por dizer. Os nossos actos acabam por falar por nós quando a nossa voz não consegue emitir qualquer som.
Existirá sempre algo por dizer... Todos faremos conversas na nossa cabeça, mas que nunca serão mantidas com o receptor desejado.
Haverá sempre qualquer coisa que vamos guardar dentro de nós, como medo do impacto que isso possa ter na nossa vida.
Para vocês, deixo esta letra de Madonna:
Live to Tell
I have a tale to tell
Sometimes it gets so hard to hide it well
I was not ready for the fall
Too blind to see the writing on the wall
A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well
Hope I live to tell
The secret I have learned, 'till then
It will burn inside of me
I know where beauty lives
I've seen it once, I know the warm she gives
The light that you could never see
It shines inside, you can't take that from me
The truth is never far behind
You kept it hidden well
If I live to tell
The secret I knew then
Will I ever have the chance again
If I ran away, I'd never have the strength
To go very far
How would they hear the beating of my heart
Will it grow cold
The secret that I hide, will I grow old
How will they hear
When will they learn
How will they know
Até amanhã!
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Reencontro
Estive hoje com uma pessoa que conheço há cerca de 20 anos. Devemos ter partilhado uns 10 anos da nossa vida, sempre juntos na escola, actividades extra-curriculares, vizinhos de bairro,etc... Ao fim destes anos todos e apesar das devidas diferenças, continuamos iguais. A nossa amizade está intocável, falamos um com o outro da mesma forma que falávamos há 10 anos.
Por outro lado, o meu gosto pela música deve-se principalmente há convivência com duas pessoas: o meu professor na preparatória (que é invisual) e um outro amigo de infância. Com este amigo, formei a minha primeira banda, foi ele que me apresentou a algumas das minhas bandas preferidas actualmente, foi com ele que tive aulas de viola. Tudo começou em 1996...
A nossa amizade ficou ainda mais reforçada quando ele teve um problema grave de saúde. Eu com os meus 14 anos, via pela primeira vez uma pessoa tão especial para mim a atravessar uma fase deste tipo. Isto aproximou-nos ainda mais e naquela altura, acabei por ser um pouco, o irmão que ele não tinha.
Dez anos depois, cá continuamos. Cada um dos 3 seguiu a vida à sua forma mas ainda assim os nossos caminhos continuam a cruzar-se.
As pessoas importantes da nossa vida podem "desaparecer" mas nada que a gente faça consegue apagar o significado que elas tiveram para nós... Tentem à vontade, mas acreditem que as pessoas especiais ficam sempre dentro de nós.
Até amanhã!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Convicção
Hoje decidi fazer algo mais simples. Deixo apenas a letra de uma
das minhas músicas preferidas e que simboliza completamente
a minha forma de ver a vida.
Frank Sinatra - My Way
And now the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain
I've lived a life that's full
I've travelled each and every highway
and more, much more than this
I did it my way
Regrets I've had a few
But then again too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption
I planned each chartered course
Each careful step along the by-way
And more, much more than this
I did it my way
Yes, there were times
I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all
And I stood tall
And did it my way
I've loved, I've laughed, and cried
I've had my fill, my share of losing
And now, as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way
"Oh no, oh no, not me
I did it my way"
For what is a man, what has he got?
If not himself then he has naught
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels
The record shows I took the blows
And did it my way
Yes, it was my way
Convicções, desejos e vontade devem marcar a vida de uma
pessoa. Barreiras superam-se e as batalhas vencem-se...
Até amanhã!
domingo, 25 de novembro de 2007
Nunca parar
É incrível a sua força de espírito e o à-vontade com que está com as pessoas, alheando-se do facto de estar "preso" a uma cadeira de rodas. Coloquei as aspas, pois acaba por ser figurativo tendo em conta a sua vontade de viver, sem dar o menor valor a este "pormenor". Leva uma vida normal, ultrapassando as barreiras que se atravessam no seu caminho, que acabam por ser muitas mais do que as que uma pessoa dita "normal" enfrenta.
Discute ideias, debate assuntos, brinca, goza e tem o carinho da namorada que está sempre a seu lado. Até já foram juntos para uma jornada clínica de 3 meses em Cuba. Fantástico...
São pessoas como ele que nos fazem a ver a vida de outra forma. Está numa cadeira de rodas mas não tem problema de soltar um "Daqui a nada levas um biqueiro no focinho" ou "A pé não posso ir, mas de rodas é na boa". É preciso muita força interior.
Serve para nós, os "normais" pensarmos que grande parte dos problemas de que nos queixamos não são nada comparados com os de outras pessoas, que se esforçam muito mais que nós para terem uma vida simples igual à nossa. A diferença está no facto de nós nos queixamos da vida que temos...
Até amanhã!
PS: O Sr. João continua no Saldanha a dizer adeus aos carros.
sábado, 24 de novembro de 2007
Lisboa e Bairro Alto
Agora vivo a semana à espera de sexta à noite. Não me transformo radicalmente nem faço 1001 loucuras. Simplesmente, tenho uma oportunidade de ser eu.
Um serão no Bairro parece ser pequeno para tudo o que acontece. Conversas, encontros e copos, tudo serve para animar a noite. E ela ali está para ser aproveitada... Empresa, Loures, Família e ISEG, são apenas alguns dos "meus" mundos com que eu me cruzei esta noite, tornando o espaço maior do que ele realmente é...
Lisboa continua a ser a cidade mais bela do Mundo - e não me interessa conhecer todas. Nela me revejo, nela me perco... Um simples passeio chega para despertar uma pessoa.
Seja como for, eu não estou parado, nem passivo ou sequer derrotado. O "despertar" nesta noite representa mais que um acordar. Representa uma convicção.. De braços cruzados nunca estive, nem nunca estarei por mais que o possa aparentar.
Sou feliz, pois sei viver c0m aquilo que tenho e de nada fujo nem de nada me escondo.
Boa noite!
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Perdão
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes"
É verdade. Nem sei dizer o quanto eu me identifico com esta frase. Dez palavras que juntas conseguem despertar um sentimento de raiva em mim por saber que sou assim... A sensação de impotência é enorme, visto que sei, reconheço e admito que assim sou e que devia mudar.
Comigo parece que está tudo em segundo plano e que a minha mente não está minimamente centrada no que está mais próximo de mim. Tal como já disse, eu sou metódico, sou prático, sou ponderado, sou exigente... Exigente principalmente comigo e por isso estou disposto a melhorar. Reajo mal a críticas, como meio de defesa, pois custa-me ouvir (e acabar por sentir) que estou errado, ou que pelo menos não faço as coisas da melhor forma - uma vez que eu tento fazer mais e melhor a cada dia que passa, mas pelos vistos falhei...
A minha mania da perfeição e do equilíbrio, parece deixar-me cego e torna-me uma pessoa distante e fria. Pior ainda, torna-me injusto...
Talvez estas palavras sejam um sinal de remorso. Estou triste comigo mesmo, pois vejo que não correspondo ao que às vezes esperam de mim. Sinto-me triste por não ser capaz de dar a devida atenção a quem merece.. Por não ser capaz de compreender pequenos gestos que são importantes para outras pessoas... Por não conseguir valorizar o que é importante para os outros...
E o meu valor? Será que não o tenho? Um dia tive e de repente deixei de o ter? Não...Eu sei que ele está cá. Tenho os meus defeitos é verdade, mas se calhar é por causa deles que acabo por ser a boa pessoa que acho que sou. Aquela que sabe colocar um sorriso na cara de alguém e que te estende a mão que te ajuda a levantar. É no meu ombro que tu sabes que podes pousar a cabeça e sou eu quem fica acordado só para saber que tu dormes bem...
Sei que dou tudo de mim por quem me é importante. Mas também sei que há vezes em que me deixo perder na passividade e nada querer fazer, por achar que não consigo fazer nada... Ainda assim, tenho de ter noção que mesmo aquilo que eu - em toda a minha mania da perfeição e noção de "realismo" - acho que não é nada, pode significar muito para quem está comigo. Não preciso de agir apenas para ser perfeito, tenho de saber fazer o pouco que às vezes vale muito.
Mesmo sabendo que não sou um monstro, sei que na vida a teoria da compensação não existe. Qualidades não anulam os defeitos... Tenho fé e confiança nas minhas virtudes e nos meus pontos fortes. Também sei que com todos estes vêm os aspectos negativos do meu Ser.
A ti que me acompanhas e que gostas de mim, perdoa-me quando não consigo ver os pequenos pormenores que tanto significam para ti...
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Um pouco de Nostalgia
São duas situações completamente diferentes mas qualquer uma delas foi marcante para o meu desenvolvimento enquanto pessoa. Se por um lado, a ida ao hospital me alertou para os cuidados que eu devia ter dada a minha fragilidade física, a AE serviu para levar a minha vida ao limite e ganhar maturidade e sentido de responsabilidade.
Nunca me esquecerei de Novembro, pois muitos são os episódios que a ele associo. Tal como aquela tarde em que fechei os olhos e entrei num mundo novo. Adorei a surpresa que tinhas preparada para mim. Lembro-me, como se tivesse sido ontem...
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Coragem
Este facto não foi grande auxílio para o meu dia. Ainda assim, marquei presença na reunião do Departamento a que pertenço na empresa e foi engraçado rever caras conhecidas e reencontrar pessoas com quem não falava há algum tempo.
Cada vez mais sinto a vontade de afirmar que o esforço e os sacrifícios que fiz nos últimos 2/3 meses, que exigiram muita força e coragem de mim, foram uma escolha acertada da minha parte.
Curiosamente, associado a isto, recebi o seguinte poema que certamente a maioria de vós já conhece, mais que não seja apenas o último excerto:
A felicidade exige valentia.
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa
Já dizia o outro "Palavras para quê?"
Até amanhã
Fonz
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Momento
Quem é que nunca teve uma situação em que sentiu que ficou literalmente parado no tempo? Tenho a dizer que é uma das sensações que sempre me deixou mais intrigado. Logo a mim, com as minhas manias de ter tudo controlado e saber o que ando a fazer e de um momento para o outro fico inerte e sem capacidade de reacção.
Intriga-me... A sério, intriga-me uma vez que gosto de dar passos decididos. Estar parado, para mim é sinal de fraqueza. E eu parei... Mas será que fraquejei?
Por breves instantes não fui capaz de dizer nem uma palavra nem fazer qualquer gesto. E tudo isto não foi por ter ficado em estado de choque nem algo desse estilo. Simplesmente, aconteceu... E eu continuo intrigado...
Será que assim porque não sentia nada daquele estilo há algum tempo?
Será que fui completamente apanhado desprevinido?
Terá sido simplesmente um pouco de "Magia" à minha volta?
Naquele momento, surgiram 1001 questões em mim, mas só houve um facto: Gostei... Graças a um simples Olhar, fiquei a leste de tudo, sem reparar no que estava à minha volta, no que os outros me diziam... Bloqueei literalmente, o cérebro corria a informação mas não a processava enquanto eu desfrutava aqueles segundos que pareciam uma eternidade.
... Senti-me vivo
Fonz
PS: Hoje eram 21h45 e ainda estava no escritório... Mas a minha mente estava naquele momento.
domingo, 18 de novembro de 2007
Rescaldo
Mais uma noite II
Ainda cá estão.
O que aconteceu? Bem, é uma longa história...
"Sabes manter um segredo? Eu também"
sábado, 17 de novembro de 2007
Mais uma noite
Hoje durante o dia debatemos "É pior acordar e querer dormir mais ou querer dormir e não conseguir?". Bem, qualquer uma das situações é frustrante pelo que é difícil optar por uma. Numa resposta políticamente correcta e neutra, eu diria um simples "Depende...". Será pior acordar sabendo que não vamos estar a 100% para cumprir o nosso dever ou não conseguir dormir e pensar constantemente que não estaremos em condições no dia seguinte?
Dado o meu hábito nestas situações, aproveitei para pensar mais um pouco. Em quê? No que me veio à cabeça, portanto foi de tudo um pouco. Algo que se aproveitasse? Ora, basta saber olhar para as coisas pelo ponto de vista indicado e tudo será útil.
Ao acordar, a frustração foi igual à de qualquer comum dos mortais. Quanto às horas do dia, vão passando enquanto nós nos vamos esforçando, procurando fazer tudo aquilo a que nos comprometemos. Temos o que temos, e fazemos disso o melhor que conseguimos.
Mesmo após este cansaço extremo, quis pôr a minha resistência à prova. Acabado de chegar a casa, depois de mais uma noite bem passada e com excelente companhia, provei a mim mesmo de que a minha parte física é mais resistente do que eu julgava.
As forças existem e eu devo aproveita-las. Hoje, acredito que as tenho... Estarão elas cá amanhã?
Boa noite...
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Simplesmente: Obrigado
Hoje que estou aproximadamente a 15 dias do aniversário de um dos dias que mais marcou a minha vida, quero deixar algumas palavras de apreço a quatro pessoas, dada a sua importância no meu quotidiano.
- A ti que passas os dias comigo e me mostras como devo agir e estar no meu dia-a-dia, agradeço-te pela tua Camaradagem. Tens estado sempre a meu lado pronta a dar uma palavra amiga e a aturar os meus devaneios mentais.
- Existem qualidades que se escondem à espera do melhor momento para dar um ar da sua graça. Uma bela surpresa que eu sei que não me desiludirá, pois sou bom observador .Quero que saibas que estou-te muito grato por toda a Atenção que tens dispensado para a nossas leves conversas e debates diários.
- Tu és aquela pessoa que por mais voltas que a minha vida dê, eu sei que estarás sempre aí. Despertas o espirito altruísta em mim e revitalizo ao sentir que consigo ajudar-te mais que não seja por ser alguém com quem podes falar. Um Abraço vale muito para mim.
- Vives os meus sentimentos como se fossem os teus praticamente desde sempre. Não sei o que dizer perante toda a disponibilidade que tens para mim. Quero que saibas que a tua Dedicação em prol do meu bem-estar é altamente determinante para o meu sucesso.
Não identifico as pessoas, pois elas sabem quem são.
Pode não ser a melhor forma de o fazer, mas quero assim agradecer-vos por serem como são comigo.
Devemos saber dar o devido valor a todos que nos rodeiam e perceber que um simples "Obrigado" pode significar muito mais do que a palavra banal que nós julgamos que ela é...
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Sonhos, Planos e Actos
Fazendo uma retrospectiva aos meus comportamentos desde há uns anos até agora, reparei num determinado padrão: Rigidez. Há quem me considere rigoroso, metódico ou mesmo perfeccionista. Muitos de vocês podem pensar que não existe nenhum problema nesta forma de ser. À primeira vista, nem eu próprio classifico isto como um problema, no entanto, é algo em que devo ponderar.
Atinjo níveis de motivação elevadíssimos sempre que começo a preparar algo que desperte o me interesse ou cative a minha atenção. Acabo por ser de uma dedicação extrema e até mesmo desenfreada nestes pequenos episódios com que me vou cruzando. Tenho cadernos e cadernos onde registo as minhas ideias, passo noites em branco a pensar em como posso ligar uma ideia a outra, ou então que mais é que posso inovar. Analiso as situações ao pormenor para que nada me escape. Sim, tenho método de trabalho. Mas serei eficaz?
No dia em que eu quiser fazer uma casa, acho que vou pensar em todos os detalhes possíveis e imaginários. Esqueço-me é que quanto mais ao pormenor uma pessoa vai, mais pormenores vão escapando. E aqui deparo-me com um desequilíbrio: o encadeamento das ideias. Existem alturas em que estou a pensar em 4 ou 5 aspectos diferentes ao mesmo tempo, pelo que a produtividade acaba por diminuir.
Espontaneidade comigo verifica-se quando subitamente ocorre um "click" na minha cabeça, sinal que as ideias estão todas encadeadas e é só colocar mãos à obra, pois o plano está todo delineado. Na minha cabeça, sinto que sei quais os passos devo dar, quanto tempo posso demorar em cada tarefa, a quem me devo dirigir para resolver determinado problema...
"Então e quando não há esse "click"?" perguntam vocês. Pois, esse é o problema... Sinto-me apático, fico impávido e sereno como se nada à minha volta fosse comigo. Uma pessoa quer vencer, mas acha que não há nada onde se possa competir... E mais uma vez, a espontaneidade não é bem o meu forte. Parece que preciso de saber que existe já um carril que eu devo percorrer e se me afasto um pouco desse carril, algo está errado.
Sinto-me seguro quando aparentemente tenho tudo sob controlo e ponderado, mas por outro lado quero soltar-me destas amarras e deixar-me seguir por impulsos…
O destino não existe, apenas o poder da nossa vontade.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
O principio de algo há muito tempo planeado
Porque não sou único na minha forma de ver as coisas, procuro encontrar quem as analise como eu. Por outro lado, mostrarei a outras pessoas mais um prisma para analisar uma situação.
Erro... Acerto... Comemoro... Desiludo-me... Mas estou sempre disposto a aprender.
Enfim, sou humano...