Hoje reencontrei-me com uma pessoa que eu aprendi a admirar. Ele é um rapaz energético, divertido e inteligente, que aproveita a vida da melhor forma que pode. Com isto tudo, acaba por desvalorizar um "pequeno" pormenor: a cadeira de rodas.
É incrível a sua força de espírito e o à-vontade com que está com as pessoas, alheando-se do facto de estar "preso" a uma cadeira de rodas. Coloquei as aspas, pois acaba por ser figurativo tendo em conta a sua vontade de viver, sem dar o menor valor a este "pormenor". Leva uma vida normal, ultrapassando as barreiras que se atravessam no seu caminho, que acabam por ser muitas mais do que as que uma pessoa dita "normal" enfrenta.
Discute ideias, debate assuntos, brinca, goza e tem o carinho da namorada que está sempre a seu lado. Até já foram juntos para uma jornada clínica de 3 meses em Cuba. Fantástico...
São pessoas como ele que nos fazem a ver a vida de outra forma. Está numa cadeira de rodas mas não tem problema de soltar um "Daqui a nada levas um biqueiro no focinho" ou "A pé não posso ir, mas de rodas é na boa". É preciso muita força interior.
Serve para nós, os "normais" pensarmos que grande parte dos problemas de que nos queixamos não são nada comparados com os de outras pessoas, que se esforçam muito mais que nós para terem uma vida simples igual à nossa. A diferença está no facto de nós nos queixamos da vida que temos...
Até amanhã!
PS: O Sr. João continua no Saldanha a dizer adeus aos carros.
É incrível a sua força de espírito e o à-vontade com que está com as pessoas, alheando-se do facto de estar "preso" a uma cadeira de rodas. Coloquei as aspas, pois acaba por ser figurativo tendo em conta a sua vontade de viver, sem dar o menor valor a este "pormenor". Leva uma vida normal, ultrapassando as barreiras que se atravessam no seu caminho, que acabam por ser muitas mais do que as que uma pessoa dita "normal" enfrenta.
Discute ideias, debate assuntos, brinca, goza e tem o carinho da namorada que está sempre a seu lado. Até já foram juntos para uma jornada clínica de 3 meses em Cuba. Fantástico...
São pessoas como ele que nos fazem a ver a vida de outra forma. Está numa cadeira de rodas mas não tem problema de soltar um "Daqui a nada levas um biqueiro no focinho" ou "A pé não posso ir, mas de rodas é na boa". É preciso muita força interior.
Serve para nós, os "normais" pensarmos que grande parte dos problemas de que nos queixamos não são nada comparados com os de outras pessoas, que se esforçam muito mais que nós para terem uma vida simples igual à nossa. A diferença está no facto de nós nos queixamos da vida que temos...
Até amanhã!
PS: O Sr. João continua no Saldanha a dizer adeus aos carros.
1 comentário:
Vejo-o sempre às terças-feiras por volta das 18-30/19 a sair de casa dele do Restelo à espera do autocarro. Buzino sempre e faço adeus :D
Enviar um comentário