segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal

Sem querer desprezar os presentes que vou receber este ano, venho por este meio deixar alguns pedidos, que mesmo que não consigas corresponder, ao menos ajuda-me a realiza-los.

Acredito sinceramente que fui um bom rapaz ao longo deste último ano. Fiz de tudo um pouco, viajei, conheci pessoas novas, construí e fui empreendedor, tentei ajudar as pessoas à minha volta e fui solidário.

Este ano gostava de conseguir algo que pudesse tornar plena a minha existência. Não peço nada de material mas sim algo que acaba por ser sentimental. Gostava de conseguir não afastar as pessoas. Tenho a minha forma peculiar de ser e isso provoca certos sentimentos nas pessoas que me deixam intrigado e não sei como lidar com elas.

Se calhar é o meu medo de falhar que faz com que eu faça tudo ou nada. Assim, posso dizer que tentei tudo por tudo ou então digo que não falhei pois nada fiz.

Sinto que os meus gestos são mal interpretados em grande parte porque ligo o meu escudo e isolo-me de tudo resto. Fico perdido nas minhas próprias profundezas sem exteriorizar o que me vai cá dentro. Mas quando o faço, parece que confundo ainda mais as coisas.

Isto não é vitimização mas sim vontade de aprender e compreender. Sobretudo, compreender-me a mim...

Para meu bem
Para o bem de quem eu mais gosto
Para o bem de todos...

12 comentários:

Anónimo disse...

O Pai Natal ouviu-te?

Hugo Malcato disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

ouviu?

Hugo Malcato disse...

Não sei... Há pessoas que se afastam, outras aproximam-se.

Mas o que importa, é que há pessoas que continuam ao meu lado, mesmo que não o saibam ou não se apercebam disso.

Anónimo disse...

Pode acontecer!...?
Podemos estar ao lado de alguém, e ligados a alguém sem sequer sabermos que o estamos. Mas se isso acontecer, e se a ligação perdurar, então ag coisa estranha ainda se vai passar.

Hugo Malcato disse...

Porque é que tem de ser estranha?

Se essa ligação perdurar, vamos aperceber-nos disso mais cedo ou mais tarde. Outras vezes, já nos apercebemos mas se calhar não sabemos o que fazer.

Seja como for, só acredito nas coisas quando as vejo. Mas ainda confio na palavra das pessoas ;)

Anónimo disse...

Acredito qd vejo. As palavras leva-as o vento!.. Ou não... Enfim!...

Hugo Malcato disse...

Não respondeste quanto à questão do "estranha" :)

Ver para acreditar só quando há oportunidade. Mas também não se deve ir logo com descrença, julgo eu...

Quanto às palavras, muitas vezes usamos as que não devemos e guardamos as melhores para outras ocasiões.

Anónimo disse...

Estranha é uma forma de dizer...
E as oportunidades surgem naturalmente. Quando as tentamos criar estamos a precipitar. E isso é o pior que podemos fazer. Até pq se for natural ng se magoa. Caso contrário, estamos todos a magoar-nos uns aos outros sem saber cm nem pk.
Quanto ao guardar palavras... elas devem ser ditas qd sentimos o q estamos a dizer. Ou então devemos pensar um bocadinho e guardá-las. À sempre mais ag coisa em jogo, do q nós pensamos. E tudo é mt mais complexo e estúpido do que nós vemos!... Aí tens razão.

Hugo Malcato disse...

Infelizmente, às vezes algo leva-nos a baixar os braços e a não acreditar em algumas coisas e por isso fugimos.

As oportunidades não se criam, mas algumas vezes estão mesmo á nossa frente sem as agarrarmos, sem sabermos porquê...

Anónimo disse...

Talvez tenhas razão...

Hugo Malcato disse...

Sinceramente acho que sim...

Por vezes demoro a aperceber-me mas acho que se vai sempre a tempo de corrigir alguns dos nossos erros. E às vezes os erros estão em oportunidades desperdiçadas...

Enfim, pode ser que o Pai Natal me oiça...