terça-feira, 5 de agosto de 2008
Por agora...
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Até ao fim
domingo, 20 de julho de 2008
Superar
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Para sempre
domingo, 13 de julho de 2008
Pressão
Vivemos sob imensa pressão de tudo o que tem acontecido e não sabemos para que lado havemos de nos virar e começar a limpar a casa. Começamos a desconfiar das nossas capacidades e daquilo que conseguimos fazer. Precisamos de uma palavra especial mas ela demora a chegar. Mas quando chega, ajuda a pôr tudo de lado e a acreditar que tudo tem uma solução.
Por isso, todos os que assistam a situações deste estilo, imaginem o valor que uma palavra, sorriso ou abraço podem ter. Pensemos nos problemas e vejamos que não são nada comparados com outros - mas não é por isso que se tornam insignificantes.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Emoções musicais
Felizmente, já tive a oportunidade de ouvir ao vivo algumas das minhas músicas preferidas de todos os tempos. Como esta... Eu estive lá...
Iron Maiden - Hallowed be Thy Name
Todas as músicas têm uma mensagem. Todas nos lembram de algum momento - bom ou mau - que nos marcou. Infância, juventude, a escola, paixões, aventuras e simples momentos de loucura...
Ontem, voltei ao que fui e que no fundo nunca deixei de ser...
domingo, 6 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Atentos
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Marcar posição
quarta-feira, 25 de junho de 2008
"Vale a pena?" - Continuação
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."
Fernando Pessoa
A nossa ou dos outros?
Vale a pena não ligarmos a tudo o que nos leva a pensar que não vale a pena fazermos algo por alguém ou vale a pena caso a alma dessa pessoa seja valorosa?
Nesta altura, a minha resposta é fácil...
domingo, 22 de junho de 2008
Vale a pena?
Pois bem, mas há de haver uma altura em que chega o momento que já não sabemos mais o que fazer. Sentimos-nos sós, abandonamos, trocados, etc... e tudo parece valer a pena para conseguir voltar atrás. Será que vale? Merecem essas pessoas, que em certa medida abusaram de nós, disseram injustiças e deixaram-nos mal, ouvir conselhos da nossa parte?
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Uma chama na noite
Lembramos, revivemos, saudamos... Pensamos no que temos ali ou no que já ali tivemos... Todos os momentos de emoção ou horas a olhar para todo aquele sossego. Estados opostos mas compatíveis por alimentarem sentimentos.
Saudades do muito que se viveu e que já não se tem... Esperança de poder sentir de novo tudo aquilo que pareceu pouco, mas que acabou por saber a muito... Um dia houve e o amanhã será um novo dia. Resta esperar o que ele nos trás...
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Sonhar?
Há momentos em que bloqueamos e ficamos presos a pensar naquilo que sonhámos. Pode ser apenas um sonho, mas se for verdade? Saberemos lidar com tudo aquilo? Penso nisto porque fico quase sempre a pensar se tudo aquilo foi bom ou mau, como se estivesse na fronteira entre um sonho e um pesadelo.
Provavelmente, não representa nada... Só mais um episódio da mente a deixar-nos a pensar...
terça-feira, 10 de junho de 2008
Portugal
Quando temos, não sabemos aproveitar. Quando não temos, choramos a sua falta sem nos lembrarmos das falhas cometidas no passado. O que fazemos ecoa para a eternidade e hoje estamos a pagar o preço de toda uma história marcada por "Chico-Espertismo", "Oportunismo" e "Deixa andar". Basicamente, o espírito lusitano...
Muitas são as causas e muitos são os responsáveis... Por um lado temos aqueles que tudo apontam e tudo criticam, sem capacidade construtiva e com o tradicional discurso do "bota-a-baixo", nuns permanente noutros aparece em ciclos de quatro anos. Sabem o que é que está mal e o que importa é falar nisso, para quê apontar soluções? Criticar é que tem piada...
Os outros, são os conformados. Pessoas que baixam os braços e em quase todas as suas frases dizem "Tem de ser", "É complicado mas é necessário", etc... Tudo o que aparece é uam boa solução e portanto toca a aguentar a bronca e tirar o melhor proveito que for possível da situação.
Dinamismo? Empreendedorismo? Renovação? Pouco disso se vê por cá... Nós por cá, estamos na grande maioria num destes dois grupos, embora possamos ir alternando entre eles. Digam-me se conhecem alguém diferente pois eu sinceramente não conheço. Pelo menos cá...
Fado simboliza toda a nossa forma de ser, futebol é das poucas coisas que consegue unir o país e as telenovelas parecem ser o ideal de vida para uma grande parte da população. Existe sucesso, mas a grande maioria verifica-se lá fora, porque cá não se é reconhecido e não há condições... Porquê? Se calhar porque simplesmente já não acreditamos... Uns apenas criticam, outros baixam os braços...
Pobre, muito pobre este pedaço de terra... De objectivos, de cultura, de valores...
Pensem nisto...
domingo, 8 de junho de 2008
Codigo Da Vinci
Na verdade, a obra acabou por cativar-me graças às críticas lançadas em relação à Igreja Católica. Mesmo que considere exageradas as personagens e o nível de organização retratados na obra, acredito que muito daquilo pode ser mais do que ficção e representar um bom ponto de vista sobre os "podres" duma instituição como a do Vaticano.
Sem querer condenar a fé ou a crença, a religião enquanto organização é que acaba por degradar toda uma orientação ou espiritualidade. Reparemos na quantidade de conflitos, lobbies, escândalos, etc que presenciamos hoje em dia, todos eles proporcionados pelos dogmas e regimes instituídos pelas mais diversas religiões.
Pior do que persuadir a atenção das pessoas, assistimos à tentativa de manipulação de pensamentos. E tal como em muitas outras situações na vida, aqueles que mais falam e mais tentam influenciar os outros, acabam por ser aqueles que menos moral têm para dar e pouco ou nada servem de exemplo para uma comunidade.
Uma mensagem passa-se pelo todo e não apenas pelo que convém...
terça-feira, 3 de junho de 2008
Fica a dúvida...
Mais estranho ainda, é o facto de frequentemente duvidar dos elogios que possam ser feitos. Cinismo? Hipocrisia? "Graxa"? Reparem no teor negativo das três primeiras palavras que me vieram à cabeça...
Quer dizer, por um lado procuro uma palavra amiga mas por outro desconfio? Onde está o sentido de tudo isto? Penso que o desconfiar do elogio, prende-se à raridade de tal acontecimento que faz uma pessoa estranhar tais palavras.
Sabe bem ouvir um "Parabéns" ou um "Tiveste muito bem" ou mesmo "Olha, podes melhorar em X ou Y". Talvez seja uma preocupação exagerada em saber o que os outros pensam ou uma certa necessidade de atenção. Faz impressão ser tema de conversa - por vezes invejado - mas alimenta o ego saber que tal acontece.
Porque às vezes as coisas acontecem e nós não reparamos nelas, ou então temos crises de confiança e auto-estima, há uma frase que já me ouviram dizer mais de mil vezes. Com ela fica a dúvida:
Ainda gostas de mim?
terça-feira, 27 de maio de 2008
Conversas vazias
Nestas fases, pensamos no que não deu certo, em que é que errámos, o que é que podemos fazer para corrigir tudo... Gostávamos de ter um comando e regressar ao passado...
Alimentamos esperanças de ter a oportunidade de dizer qualquer coisa que ficou por dizer. Imaginamos as palavras que gostávamos de ouvir do outro lado. Mal damos por nós, estamos a escrever conversas na nossa imaginação e ficamos à espera do dia em que vamos ter essa conversa. E se não houver esse dia?
Pode ser que ninguém nos queira dar ouvidos. Pode ser que aquelas palavras não sejam as mais certas. Pode ser que queremos dizer algo apenas porque fica bem e não porque acreditamos nisso. Podemos ter o mundo completamente ao contrário e não ter a certeza do que estamos a dizer...
A conversar, as pessoas entendem-se. No entanto, para tal acontecer, é preciso a conversa proporcionar-se e dizer o que há para ser dito no momento certo... Se tal momento alguma vez existir...
"You talk all these words
You make conversations that cannot be heard
How long until you notice that
No one is answering back?"
PS: Força para ti...
sábado, 24 de maio de 2008
É chegado o momento...
Posso dizer que nesta fase passei alguns dos melhores momentos da minha vida. Conheci pessoas que jamais esquecerei, tive um pouco por toda a parte e fiz um pouco de tudo. Aprendi e ensinei, ouvi e transmiti opiniões, ri e chorei. Consegui encontrar a felicidade que julguei não existir para mim.
Tal como tudo, também aqui a vida foi um carrocel com os seus altos e baixos de levar uma pessoa à felicidade extrema bem como ao "desespero" total. Já chega... Não é que não sinta falta, não é que não vá ter saudades, não é que não precise. Não é um adeus, mas simplesmente, chega...
Posso desistir quando estou a ganhar, mas se calhar só estou a perder. O tempo o dirá... Sinto que já não é lugar para mim - mesmo que ele exista e eu o veja... Não preciso nem quero chatear-me mais. Abdiquei de muita coisa, virei as costas a certas lutas e muito mais para aproveitar esta fase. Até hoje... Já vivi tudo isto com tal intensidade que hoje olho e penso se algumas das coisa terão valido a pena. Apesar de tudo, penso que sim...
Agora, é a vez de outros... Quanto a mim, amanhã é um novo dia...
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Mais palavras
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Instinto paternal
Claro que está nos meus planos, um dia poder ser um exemplo para alguém e conseguir proporcionar-lhe uma boa educação. Mas ainda mais valoroso, é o facto de sentirmos que está ali uma "parte" de nós. O seu futuro, será uma consequência do nosso presente. Atenção, compreensão, carinho e apoio são fundamentais para o crescimento de uma criança.
Quando dão os primeiros passos, após a queda estará lá alguém para o ajudar a levantar-se. Com o tempo, ganhará o hábito de erguer-se por si e não estar dependente de terceiros. Estarão os pais disponíveis para um dia libertar as crianças, de forma a que estas possam aprender por si a ultrapassar certas barreiras? Ao longo da sua vida verão que as "quedas" são importantes para poder aprender...
Uma criança cujo pai não larga o selim, nunca conseguirá andar de bicicleta sozinha...
Boa noite!
PS: Em baixo, um pouco do meu instinto paternal
domingo, 18 de maio de 2008
Obrigado Sporting!
sábado, 17 de maio de 2008
Palavras de apoio
Com alguns tive a hipótese de falar, com outros tal ocasião não se proporcionou, mas independentemente disso desejo o melhor para todos sem qualquer excepção. O que importa não é o que se coloca numa fita, mas sim aquilo que se sente de verdade...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Uma casa, Um lar
Mesmo ainda sendo jovens, todos temos responsabilidades. Uns livram-se delas e refugiam-se da forma como podem, outros assumem-nas com determinação e vontade. E preparar o local onde se vai viver é uma grande responsabilidade, para no fim de tudo termos ainda mais gozo por estar ali um pouco de nós.
Neste caso, existe já uma casa mas o desafio é preparar um lar. Grande parte do futuro será passado ali e por isso o mais pequeno passo em falso pode comprometer muito do que pode estar para vir. Muito pode ser ali feito, mas o que é que é mesmo necessário? Qual o objectivo? O que se pretende? Já disse. Quero um lar... Onde me sinta bem. Onde possa descansar e desfrutar tudo aquilo que aquele lugar possa proporcionar-me. Um sítio onde possa receber e conviver com os que me são mais próximos.
Luxos? Excentricidades? Não são vitais para aquilo que se pretende... Quero simplicidade e funcionalidade, não quero fazer ver a ninguém...
Quero ter um lar e para tal não preciso de um casa de encher a vista. Preciso de sentir que tenho ali o que quero e preciso...
domingo, 11 de maio de 2008
Martinha
Silêncio do Tom
Aquilo que podia ser dito acaba por ser complementado por gestos e atitudes.. Apatia acaba por existir sobretudo por não encontrar forma melhor de concretizar algo. Existem palavras para descrever tudo e não é que custem a sair, mas acredito que um dia podem aparecer palavras novas. Ou então, eu me aperceba que não é necessário dizer.
O tempo encarregar-se-á de tornar o inexplorado em evidente, o confuso em claro, o estranho em normal...
No silêncio nos questionamos... No silêncio, comunicamos...
Tens tanta doçura
Tens tanto saber
Viverás comigo até morrer
Escstunis - Silêncio do Tom
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Hoje
Em certos momentos parece que o tudo é nada e o nada é tudo e toda esta confusão não nos permite compreender o verdadeiro significado das coisas. Muito pode ser dito e mil interpretações podem ser feitas. Palavras e gestos às vezes não passam disso, pois cada um dá-lhe o significado que quiser.
Recordações e lembranças... Certezas e dúvidas... Orgulho e arrependimento... Tudo é nada, nada é tudo. Ganhamos asas e partimos para um voo... Ou então temos medo de tirar os pés da terra.
Nada fica escondido, apenas não é necessário ser visto. E nos outros dias, tal como hoje, o importante não é demonstrar ou provar, é sentir e acreditar na existência de algo... Seja comum ou extraordinário...
terça-feira, 6 de maio de 2008
Neste dia
Acabou por ser um dia em cheio, especialmente na conservatória onde fiz o favor de incendiar as hostes e deixar a noiva ainda mais nervosa no momento em que foi dito "Alguém tem alguma coisa a dizer contra este casamento?" - altura em que esbocei uns ruídos que lançaram o pânico... Muitas palavras soaram e muitas coisas se revelaram daí em diante.
Como se não bastasse, nesse mesmo dia, ainda tive o jantar de aniversário de três dos meus melhores amigos. Depois de um casamento, veio mais um pouco de paródia.
E como não há duas sem três, a noite acabou na semana académica de Lisboa em representação da faculdade e a coordenar o bar. Mais um pouco de paródia, mais conversas, mais contactos... Encontrar pessoas que não via há séculos, receber palavras amigas e encorajadoras.
Um novo ciclo estava a começar. A minha vida estava a mudar... Novas realidades, novas responsabilidades, novos desafios...
Boa noite!
PS: Parabéns aos meus tios pelo seu aniversário
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Um mundo pequeno
A vida dos que nos rodeiam acaba sempre por influenciar um pouco a nossa, pelo que a curiosidade em compreender o que se passa leva-nos a entrar em domínios que não são os nossos. Podemos ter uma palavra a dizer na matéria, mas para tal, a palavra deve ser pedida e não devemos querer da-la à força.
Infelizmente, existe por aí muita gente que preocupa-se mais em "viver" a vida dos outros, em vez de viver apenas a sua. É uma fraqueza de espírito que leva à geração de conflitos e influências negativas perante pessoas que não conseguem encontrar o seu equilíbrio e acabam por se agarrar às primeiras palavras que lhe soam mais adequadas. E assim se estragam muitos momentos...
É esta a pequenez em que vivemos, sujeitos à invasão de privacidade e a tentativas de persuasão e de influência, sem se conhecer a vontade da outra pessoa. Uma opinião transmite-se para demonstrar um ponto de vista e ajudar alguém a tomar uma decisão e não para induzi-la a cometer um acto que poderá sempre parecer acertado, mas no fundo, nunca existir qualquer razão nos comportamentos...
Não concordo com estas "manipulações" e não gosto que se metam na minha vida. Falar é muito fácil, sobretudo quando só se sabe metade das histórias. Só uma pessoa sabe aquilo que sente e atravessa e aquilo que quer e ambiciona. Só ela sabe o que consegue e quer fazer. Os outros, se não quiserem "colaborar" ao menos que não bloqueiem o caminho.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Um pacto
Mas quantas vezes isto acaba por não se verificar? Há pessoas a quem algo não chega e querem ainda mais e por isso levam tudo aos extremos para conseguírem nem que seja apenas mais uma gota de água. Parece que o seu objectivo é querer ter mais que os outros. Curiosamente, a maioria dessas pessoas é exactamente aquela que menos quer oferecer. Receber sim, dar já é outra conversa.
Um pacto ideal passa pela livre e espontânea vontade de oferecer algo a alguém que necessite, não por obrigação mas sim por atenção. Claro que ficamos à espera de um dia podermos ter algum tipo de retorno, mas se nunca o tivermos pode ser que isso seja sinal de nunca termos necessitado dessa retribuição. Para quê dar aos que acham que estamos sempre em dívida com eles em vez de ligar aos que se mostram disponíveis para nós?
Boas pessoas vêem-se nas ocasiões e quem nos desilude são aqueles que mais exigiram de nós e que na hora da verdade, não tiveram a coragem de fazer algo mais por nós. Quando muitas das vezes basta um sorriso ou uma palavra amiga...
Fazer por querer e não por obrigação... Ser capaz de receber sem querer nada em troca... Agir naturalmente, sem qualquer tipo de intenção... Ser capaz de reconhecer esforços, sacrifícios e dedicação por mais banais que possam ser. Boas intenções podem parecer simples, mas para outros podem significar muito...
terça-feira, 29 de abril de 2008
Memórias
A certa altura, se calhar teremos necessidade de resumir a nossa história para podermos apresentar-nos a outra pessoa. Será então um teste à nossa capacidade de organização de ideias. Na grande maioria das vezes, contamos as recordações que temos mais presentes na nossa memória e acabamos por ocultar certos episódios que praticamente se varreram da nossa mente.
Nós não somos um conjunto de recordações, mas sim um conjunto de vivências e experiências. São os nossos actos e atitudes que nos caracterizam. Aquilo que vivemos foi o que nos tornou naquilo que fomos um dia e nos fez viver nas experiências seguintes. Recordações, boas ou más, são meros filtros que podem acabar por banalizar uma experiência talvez completa mas que a nossa mente encarregou-se de encaminhar para o esquecimento.
No fundo, algo acaba por se esconder de forma consciente ou inconsciente, mas que faz parte da base do nosso ser. Não nos lembramos ou simplesmente podemos não dar o devido valor mas certo é que contará sempre muito para um dia conseguirmos atingir certas metas. Mais que não seja por ter feito parte de todo um percurso...
domingo, 27 de abril de 2008
A bordo
As nossas vidas são como um comboio controlado por nós. Somos nós quem determina quanto tempo ficamos parados numa determinada fase da nossa vida. Acabamos por possuir o discernimento para avaliar quem é que queremos que esteja à nossa volta, apesar de às vezes sermos enganados pelas aparências. Temos um destino, mas de um momento para o outro podemos mudar...
Isso mesmo, mudança... A vida é dinâmica e por isso, o nosso "comboio" também. Passageiros entram e saem, embora alguns vão ficando até ao fim da linha e outros um dia saem e depois querem retomar a viagem. As "estações" também variam e raramente paramos duas vezes no mesmo sítio.
Está em nós a maioria do controlo mesmo que sejamos influenciados por outro tipo de situações. Fases e pessoas vão e vêm e só nos sujeitamos ao que acharmos realmente importante. Dia após dias aparecem novas realidades a preencher a paisagem da nossa viagem.
Até ao dia em que pegamos o último passageiro ou ao dia em que chegamos à estação terminal.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Caminhando
Eu ando assim
Ando atrás de ti
Acordo assim
Na estrada em que vou
E a cada passo
Sei saber melhor
O que vejo…
Rui Veloso
Passo após passo, seguimos uma direcção que por vezes pode parecer não coincidir nem ser compatível, mas a verdade é que estamos quase sempre lado-a-lado. E o que eu vejo é uma convivência possível dentro de realidades que parecem ser tão diferentes.
Contigo existe algo, mas que se calhar nunca conseguiremos entender plenamente o quê. Até lá, andamos em direcção a algo que tanto nos aproxima como nos afasta, nos faz dizer "Olá" ou então sofrer com a partida. Enfim, caminhos pelos quais a vida nos leva mas não sabemos a direcção...
E para ti que lês este texto, se em algum momento pensaste "Estará ele a falar para mim?", então, podes ter muito bem a certeza que não estou...
Boa noite!
terça-feira, 22 de abril de 2008
Chuva
São tantos os sentimentos e sensações proporcionados pela chuva que nos molha ou pela qual nos deixamos molhar. Damos por nós envolvidos em tempestades das quais não conseguimos sair ou que por outro lado nem essas tempestades nos conseguem abalar.
Frank Sinatra expressou de tal forma a sua felicidade que nem mesmo as gotas que caíam conseguíam demovê-lo. Já Phil Collins esperava que a chuva viesse e permitisse limpar os seus actos. Guns'n'Roses transmitem confiança e esperança ao dizer que nada fica mal para sempre, nem mesmo a chuva de Novembro. Ivete fala do raiar de um novo dia e a bonança depois de uma tempestade.
Pode chover... Pode pingar durante muito tempo... Tempestades podem parecer arrasadoras... Simples aguaceiros podem destruir muito do que nos rodeia... Mas a chuva não vem para dar um sinal de dor, mas para dizer que o melhor está para vir...
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Em Viena
Por entre marcas de luxúria e ódio, contrapõe-se as histórias de solidariedade e paixão. Numa cidade com tamanha beleza, as pessoas transmitem uma frieza indescritível. Mas o sangue latino consegue deixar sempre a sua marca.
Uma cidade de beleza infinita, onde a saudade que podia cair sobre qualquer um foi suplantada pelo espírito e amizade de um grupo acabado de formar.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Um dia aprendemos
Um dia queremos uma coisa, no outro já queremos outra
Procuramos culpados, em vez de procurar soluções
Achamos que alguém nos quer ver a sofrer
Não tentamos perceber situações que merecem ser compreendidas
Pensamos que tudo nos corre mal
Atingimos pontos de ruptura onde já nada há a fazer
... Mas um dia aprendemos que o que hoje nos parece certo, amanhã muda completamente de prisma
Obrigado amiga por me teres enviado este vídeo.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Outra visão
Claramente, isto é um sinal de fraqueza que demonstra a incapacidade de uma pessoa de enfrentar uma situação que acaba por considerar adversa. Todos tomamos juízos precipitados e estas pessoas que não sabem lidar com certos contratempos ou algo que não corre como elas querem, acabam por criar uma sensação de ódio em torno daquilo que não conseguem "controlar". Parece uma situação de "8 ou 80" em que "ou estás por mim ou estás contra mim" e logo à primeira impressão é-se visto como inimigo.
As mentes ficam enviesadas em relação a tudo o que as rodeia e impede de fazer um raciocínio equilibrado sobre os factos. De um momento para o outro, as outras pessoas passam a ser valorizadas por terem poucos defeitos que até se toleram em vez de ser valorizadas pelas muitas qualidades que têm. Pior do que isso, o ódio e o rancor cria um sentimento de negação que num ápice elimina quaisquer qualidade que possa ter sido detectada.
Mais cego do que o que não vê, é aquele que não quer ver...
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Avareza
Um avarento além de se apegar a algo e não ser capaz de se soltar desse bem, e mesmo que não o precise, não se mostra disposto a liberta-lo para alguém que o necessite.
Vivemos rodeados por egoístas e gananciosos, que apenas conseguem olhar para si e para o seu próprio bem. O desejo natural de pretender algo é logo corrompido pela forma como as pessoas procuram alcançar o seu sucesso, muitas vezes à custa dos outros. Muita gente pensa que apenas eles têm direito a algo e que todos os outros têm para com ele alguma espécie de dívida.
Prioridade a mim que o resto supostamente pode esperar até que eu fique satisfeito...
Considero incompreensível este tipo de mentalidades. Ajudar e colaborar com os outros, fazer com que eles também alcancem o que pretendem é uma virtude. Partilhar? Dividir? Porque não? Basta ter a capacidade de racionalizar as coisas e usar apenas o que necessitamos em vez de aproveitarmos tudo ao máximo a nosso belo prazer. É preciso saber dar para saber receber e normalmente um avarento só quer receber e acha que nada se deve oferecer.
Vale a pena respeitar uma pessoa deste tipo? Consegue ser feliz, ou viverá apenas na sua ilusão? Usufruirá das verdadeiras virtudes e belezas da vida? Será ele exemplo para alguém? Penso que sim. Mais que não seja um exemplo a não seguir...
( Boécio )
terça-feira, 8 de abril de 2008
Sangue quente
A comunicação é das coisas mais difíceis no nosso dia-a-dia pois normalmente o ruído/feedback implícito numa mensagem, faz com que o receptor não compreenda a sua essência, ou então, lhe dê um significado totalmente diferente do previsto. É mais fácil acreditar naquilo que queremos ouvir ou achamos ser real do que acreditar numa verdade que não queremos acreditar.
Acabamos por imaginar cenários e situações que não correspondem à verdade. Sentimos-nos traídos e/ou ofendidos com certos comportamentos e palavras e por isso pensamos que temos direito e razão para efectuar determinado tipo de comentários. Agimos de sangue quente, quase sem escrúpulos, cegos de raiva e cheios de ódio por uma situação que se calhar não tivemos o discernimento de analisar com conta, peso e medida. Cometemos juízos precipitados e agarramos-nos ao que parece ser mais evidente, em vez de procurarmos entender efectivamente o cerne da questão.
Existe muito comodismo e teimosia à nossa volta e acredito plenamente que se canalizássemos os nossos esforços noutras direcções, talvez fosse mais fácil analisar o que nos rodeia e teríamos o discernimento necessário para ver os factos como eles realmente são e não como tememos que eles se estejam a tornar.
Todos nos precipitamos, mas todos devemos procurar uma nova oportunidade para corrigir isso...
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Problemas, Culpas & Soluções
O que é que nos leva a pensar isto? Talvez um sentimento de impotência e medo que nos deixa incapazes de lutar por algo que até então não deu resultado. Se está assim, como é que pode melhorar? Bem, voltar à estaca zero ou simplesmente "matar" o assunto pode acabar por aliviar tudo. Mas será que resolver?
Num emprego, uma pessoa é transferida para outra área, por fraco desempenho. Será que foi incompetência, ou falta de orientação? Nestas situações, em vez de se agarrar numa só ponta da corda, talvez seja mais prudente ver os dois lados da moeda. De quem será a culpa? Muito provavelmente de todos. O que fazer? Castigar? Não...
Penso que o melhor será mostrar a disponibilidade para ajudar. Erros todos os temos, pois errar é humano. Devemos estar dispostos não a encontrar culpados, mas sim as suas soluções.
Certo é que muitas vezes não nos apercebemos que a melhor solução está na compreensão do problema. Sem entender qual é o problema, de nada adianta procurar uma resolução...
terça-feira, 1 de abril de 2008
Tudo pode resultar
sexta-feira, 28 de março de 2008
Luxúria
A primeira conclusão salta logo à vista: Somos pecadores. Obviamente que estou a pôr de parte certos extremos como prostituição, incesto, pedofilia e zoofilia, que quer queiramos quer não, temos de admitir que infelizmente existem entre nós, mas aplicam-se apenas a alguns. Todos os outros são como que prática corrente no dia-a-dia.
A tentação dos prazeres carnais acompanha o ser humano desde sempre. Corre-nos no sangue "quente" cometer loucuras e atingir a adrenalina que muitas destas situações nos provocam. Queremos satisfação, queremos prazer e gostamos. Uns precisam de estar acompanhados, outros estão bem sozinhos, seja como for, procuram sempre alimentar os sentimentos e emoções que controlam e descontrolam o corpo e a mente.
Gostamos de transmitir sentimentos e sensações a outros, procurando alimentar os sentidos através da nossa percepção dos sentidos dos outros. Sadismo? Masoquismo? É indiferente pois ou fazemos outros sofrer ou sujeitamos-nos de forma voluntária à dor. Tal como o ódio e o amor andam de mão dada, também estes dois acabam por viver juntos a mesma aventura. E assim, ao viver, pecamos...
Tudo em nome do prazer que ambicionamos e que nos dá a sensação de vida...
terça-feira, 25 de março de 2008
Quatro anos
Foi a 25 de Março de 2004 que uma suposta ressaca passou primeiro para apendicite e mais à frente a hemorragia interna. Pior do que os dias passados no hospital foi toda a pressão e o pânico causado pela situação. De um dia para o outro, uma pessoa passa a pensar duas ou três vezes antes de dar um passo. Uma dor, por mais pequena que fosse, causa um terramoto de sensações que já não há sítio onde alguém se possa aguentar.
Só quem passa pelas situações é que sabe o que se sente. Por isso, da mesma forma que só eu sei o que passei, aqueles que assistiram a tudo é que sabem a forma como lidaram com a situação. Falar é fácil, mas agir é mais complicado.
Hoje rio-me. Mas se me rio, deve-se em grande parte ao facto de um dia ter chorado. Devido a tudo o que se passou depois disso, as lágrimas apesar de secas continuam cá. Mas o sorriso também...
PS: Um abraço ao meu amigo Diogo por mais um aniversário deste animal a quem também arranjei uma alcunha que colou.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Tudo e Nada
Bem, mais uma vez digo: Palavras para quê?
Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Donna Maria - Há Amores Assim
terça-feira, 18 de março de 2008
Gula
quinta-feira, 13 de março de 2008
Sete Pecados
Luxúria
Avareza
Ira
Soberba
Vaidade
Preguiça
O que quer dizer cada um? O que significa um deles para mim, será que também tem o mesmo sentido para os outros?
Nos próximos tempos irei mostrar os meus pensamentos sobre cada um dos pecados...
segunda-feira, 10 de março de 2008
Fantasmas - Parte II
Hoje ouvi diversas vezes esta música, que acabou por me recordar do post que escrevi na semana passada. Por isso, achei interessante deixar aqui um vídeo com esta canção fantástica dos Placebo.
Placebo - Sleeping with Ghosts
domingo, 9 de março de 2008
Naquela direcção
Umas vezes por decisão, outras vezes por obrigação, certo é que um determinado trajecto deve ser seguído. Não devemos inventar hipóteses ou cenários, pois probabilidades de nada valem. Devemos sim estar conscientes daquilo que pode acontecer e aquilo que depende de nós para acontecer. Assim, se algo realmente acontecer tal como "temíamos", ao menos sabemos como reagir. Não devemos partir com a mente condicionada e o espírito derrotado logo à partida.
Cada viagem mesmo que seja com a mesma direcção, é sempre diferente das anteriormente feitas. Temos mais experiência e maiores conhecimentos, sabemos o que podemos encontrar e quais os obstáculos que queremos ultrapassar se soubermos que eles lá estão.
Porque nunca sabemos para onde a vida nos leva a seguir, nunca devemos dizer "Naquela direcção não irei" pois não sabemos se não vamos chegar ao mesmo lugar, mas por um caminho diferente...
Boa noite!
quinta-feira, 6 de março de 2008
Identidade
Onde é que pretendo chegar? Ao já tradicional "Nem sempre o que parece é". Mil e uma coisas podem ser feitas para virar o nosso mundo de pernas para o ar, que é como quem diz, mudar radicalmente. No entanto, aquilo que nos define estará sempre dentro de nós.
Crenças, gostos, opções, valores, tradições... todos eles podem aparentar uma mudança de um dia para o outro, mas tudo isso continua em nós, por mais que o tentemos esconder, oprimir ou simplesmente apagar.
São estes pequenos pormenores que nos definem enquanto pessoa e que nos fazer ser o que somos. Por mais que variem os nossos comportamentos, estilos de vida, gostos, etc... o que nos define mantém-se intacto. E quem conheceu isso em nós uma vez, sabe o que lá está por mais que possa parecer que desapareceu ou morreu.
Só se deixa enganar quem quiser...
segunda-feira, 3 de março de 2008
Dias de tempestade
Tal como em tudo, a culpa é sempre nossa por não termos a capacidade de colocar cada coisa no devido lugar, que é como quem diz, não conseguimos dar o devido valor às coisas. Perdemos demasiado tempo a discutir factos banais e supérfluos que não reparamos naquilo que vale a pena. Outras vezes podemos reparar nessas que valem a pena, mas acabamos por achar que não passa de uma mera miragem numa longa travessia pelo deserto.
Ironicamente, não estou a falar de uma situação de seca, mas sim de uma intempérie, já que no nosso dia-a-dia, é tal a pressão sobre as situações que fazemos uma tempestade a partir de simples copo de água. Perdemos o discernimento e ficamos com a visão sobre os factos completamente deturpado. O que vale a pena passa a sonho, o que é pouco se calhar passa a suficiente. Infelizmente, somos pessimistas e acreditamos sempre no pior e levamos ao máximo as leis de Murphy.
Mas, tal como diz o saber popular: "A seguir à tempestade vem a bonança"....
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Fantasmas
Existem "fantasmas" na nossa vida que se expressam em todos aqueles momentos que parece que o nosso passada invade o nosso presente e nos sentimos condicionados graças à sua presença. Não soubemos lidar com algo na devida altura e ela agora surge de novo para nos atormentar. Desta vez, temos ainda mais receio pois com ela vem a força do tempo, ou seja, se não resolvemos no momento certo, duvidamos conseguir resolver neste momento.
Paramos, bloqueamos, estagnamos, fingimos que nada se passa... Se calhar o melhor é evitar, mesmo sabendo que algo está ali. Talvez ele desapareça.
Mas estes "fantasmas" assustam apenas aqueles que os vêem. Afinal de contas, todos crescemos a ouvir "Não existem fantasmas" e então, porque é que achamos que eles estão ali? Talvez sejam apenas um produto da nossa imaginação...
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Dar é ajudar
É verdade que a vida anda difícil para a generalidade da população, mas o conformismo das pessoas não ajuda em nada a melhorar. Além disso, criticar tudo e mais alguma coisa em vez de tentarmos ajudar a melhor, é sempre o caminho mais fácil. Tal como já disse, se queremos mudar o mundo, começamos por nos mudar a nós.
É muito bonito ver as campanhas de recolhas de fundos para uma dada causa ou então ver que as pessoas preocupam-se cada vez mais com a reciclagem. Perdoem-me a expressão, mas isso qualquer pessoa consegue fazer... Andei durante algum tempo à procura de um sítio onde pudesse dar algum tipo de ajuda a pessoas necessitadas. Mesmo com os meus "problemas" do dia-a-dia, sei que posso dar uma palavra amiga a alguém, mais que não seja para dar um pouco de orientação.
Felizmente, graças à empresa onde estou actualmente, integrei um grupo de trabalho comunitário onde ficarei responsável por um conjunto de actividades a realizar numa escola preparatória para ajudar jovens a tomar decisões e perceberem um pouco mais sobre o caminho que ainda têm a percorrer.
O que é pouco para nós, pode representar muito para outras pessoas...
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Momento do regresso
Esta confusão de sentimentos e de estados de espírito deixa-me numa certa apatia e inércia que faz com que não tenha grande vontade de escrever, aliada principalmente ao facto de não saber ao certo o que fazer. Penso que mais cedo ou mais tarde as coisas vão começar a resolver-se, mas para isso, tenho de ser o primeiro a deitar mãos à obra.
Talvez com o tempo, comece a escrever um pouco sobre cada uma das situações, ou pelo menos, inspirado por elas.
Até lá...
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Na recta da meta
Tudo fazemos para conseguir levar a nossa avante e levar o barco a bom porto. Vamos buscar energias onde não as temos, abdicamos de muitas coisas e cometemos sacrifícios, pois acreditamos que a recompensa vale a pena.
Então e quando estamos na recta da meta, com tudo à nossa espera e começamos a duvidar se era mesmo por aquele prémio que estávamos a lutar?
Duvido que alguém consiga responder...
Angra do Heroísmo aqui vou eu...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Só acontece aos outros
Por tudo isto, ficamos baralhados quando estas vivências acontecem nas nossas vidas. Lidamos com elas, damos opiniões, ajudamos os outros a ultrapassar os problemas, tudo parece fácil excepto connosco. Parece que estamos mentalizados que as coisas só acontecem às outras pessoas e portanto, na eventualidade de nos acontecerem, então algo de grave se passa.
A principal tendência das pessoas é entrar em pânico. Se por um lado, sabemos o impacto que tudo aquilo teve na vida de outras pessoas, por outro temos a noção que cada caso é um caso e por isso começamos a temer que o nosso caso seja pior que o dos outros e que o nosso não tenha solução. Pior ainda é termos presenciado um caso sem solução e ficamos logo condicionados a pensar que o nosso irá seguir o mesmo caminho.
Vivemos mentalizados que há coisas que só acontecem aos outros e por isso não estamos preparados para as enfrentar. No entanto, apenas quem passa pelas situações sabe mesmo aquilo que acontece e como é que uma pessoa se sente. Podemos ter presenciado tudo enquanto espectador e podemos colocar muitas interrogações ou comentar, mas só o "actor" é que sabe verdadeiramente tudo sobre a narração.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
A arte de decidir
"As boas resoluções estão sujeitas a uma fatalidade - são sempre tomadas demasiado tarde" Oscar Wilde
Uma pessoa pode estar bem, mas na verdade, pode ficar ainda melhor. Portanto, podemos tomar uma decisão correcta, mas pode haver sempre uma decisão muito melhor, da mesma forma que existem decisões erradas e outras ainda piores do que essas.
O estado da indecisão é dos que provoca maior desgosto na pessoa. Isto leva-nos a pensar a razão de estar nessa situação. Falta de vontade? Receio? Falta de alternativas? Devemos pensar bastante antes de tomar uma decisão, para termos a certeza que ponderámos de forma correcta todos os factores. Mas quando damos por nós, a decisão já vem tarde tal como Oscar Wilde afirma.
Ela que venha tarde, pois sempre é melhor do que estarmos à espera que outros decidam por nós...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Condicionalismos
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Ponto de Situação
Não é que o blog me tire tempo ou eu esteja farto dele, simplesmente requer um pouco de inspiração e dedicação. Como diz um amigo meu "Não escrevas apenas por escrever ou para encher" e esta frase personifica e muito a minha forma de estar. Não gosto de fazer as coisas por fazer, quando as abraço quero dedicar-me e sentir-me a 100% para as poder realizar. Quero ter a certeza que não terei a tentação de deixar as coisas a meio, quero dar o meu melhor, quero sentir-me realizado.
Momentos de fraqueza, toda a gente os tem e eu em nada sou diferente. Caio, levanto-me e estou pronto para uma nova dose. Não escrevo tão regularmente? Bem, as palavras voltarão no momento certo...
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Verde é a esperança
Acabas por representar aquele tipo de pessoas que às vezes achamos que não existem. Aquelas que pessoas que sabemos que podemos contar praticamente para tudo. Seja de noite ou de dia, uma pessoa acredita plenamente que pode contar contigo.
Porque existem pessoas que gostam mais de dar do que receber e que por vezes acabam por não receber uma palavra amiga, apesar de se sentirem realizados por poderem ajudar alguém, escrevi hoje esta mensagem especial para ti, alguém que felizmente posso incluir naquele grupo restrito de pessoas.
É sempre agradável saber que existem pessoas, simplesmente, boas... E fica a esperança de que existam mais como tu...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Ter e não Ter
Achamos que temos problemas e não os ter. Temos mas acabamos por achar que não temos...
Temos medo de tudo, mas afinal não temos medo de nada. Mas no nada está o medo...
Podemos estar acompanhados, mas sentir-nos sós. Quando estamos sós, queremos ter companhia mas se calhar já estamos bem acompanhados.
Temos sonhos que na verdade são pesadelos. Os pesadelos podem ser sonhos...
Não temos nada, mas se calhar temos tudo...
( Victor Hugo )
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Só na escuridão
Pode parecer um contratempo para os nossos movimentos, mas não deixa de ser um desafio às nossas capacidades. Não estamos propriamente no desconhecido, é algo que completamente familiar mas com um ambiente diferente. Seremos capazes de fazer as mesmas coisas que antes? Muito provavelmente não, mas podemos tentar, tal como podemos tentar novas actividades...
Ali, poderíamos por exemplo, procurar um pouco de paz e sossego. Sós na escuridão, sem a capacidade da visão, desenvolvemos os restantes sentidos e concentramos-nos em tudo o resto. Mesmo que os olhos nada vejam, sabemos que está tudo ali...
Seja no quarto, seja em nós...
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
No devido lugar
Onde quer que seja, quando existe um grupo de pessoas, qualquer uma delas tem o seu papel e por isso ninguém é dispensável. Mais cedo ou mais tarde, a importância da personagem irá revelar-se consoante o decorrer da peça. Mas de nada adianta estar expectante ou desiludido em relação ao momento dessa revelação.
Cada um é como é e aquilo que conquistou e/ou alcançou, será sempre um sinal de mérito independentemente dos critérios considerados para a atribuição de um dado estatuto. Se algo é nosso, é nosso de direito... Nada de extraordinário fizemos, não agradámos ninguém em particular, não alteramos a nossa forma de ser e de estar.
Simplesmente, assumimos o nosso papel e tomámos o nosso lugar...
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Sempre perto de mim
Tal como sempre, passaria o dia a arreliar-te com as minhas piadas e brincadeiras e tu farias aquela cara de chateada, como quem não queria mostrar que estava divertida. Ouviria os teus reparos e alertas, que quase sempre fingia não entender, mas cuja mensagem ficava sempre retida.
Porque não esquecemos quem nos é importante na vida, eu sinto-te sempre perto de mim e nunca terei razões para deixar de sentir. Especialmente hoje...
Tu sempre foste tu...
Um dia quase perfeito
Uma refeição com a família, um ensaio da banda de garagem, uma partida de futebol, uma petiscada ou uma ida para os copos, são apenas exemplos daquilo que se consegue fazer num só dia e chegar ao final da noite e dizer que foi perfeito.
Mas perfeito nunca será, porque haverá sempre qualquer coisa em falta...
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Estar vivo
É verdade que ando estafado faces aos diversos compromissos que vão aparecendo. Realmente, cada vez mais acredito que as pessoas têm reservas de energia guardadas para certos momentos.
Viver é isto. Enfrentar os maus momentos para poder desfrutar dos bons. Ter noção que podemos passar por situações complicadas, mas todas elas têm uma solução. Vivemos, em busca de algo, que às vezes não sabemos bem o que. Outras vezes sabemos, mas não sabemos onde o encontrar.
Podemos querer paz e sossego, mas um pouco de agitação e risco traz-nos a vitalidade e adrenalina que precisamos para aproveitar melhor o dia-a-dia.
Temos aventuras e momentos de glória e virtude, tal como cometemos loucuras e fazemos disparates. Aprendemos com os nossos erros e evoluímos graças à nossa auto - crítica. Vivemos de forma calculista ou de forma relaxada, ganhamos e perdemos, ensinamos e aprendemos, onde cada dia trás algo de novo mas também nos dá apenas mais do mesmo.
Nada é perfeito, nem tudo são maravilhas. Mas vivemos, porque podemos. E só não vivemos mais, simplesmente quando não queremos…
Às vezes, apenas precisamos de um pequeno empurrão.
Boa Noite!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Lá no fundo
É quando estamos no fundo que damos o valor às coisas. Sentimos aquilo que tínhamos quando estávamos lá em cima. Lembramos-nos daquilo que atravessámos até chegar a esta situação e ficamos conscientes do que queremos evitar. Então, resta encontrar formas para não passarmos de novo pelo mesmo.
Podem haver obstáculos no caminho de regresso até à superfície, mas a recompensa merece o esforço que despendemos para os ultrapassar.
Boa noite!