quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Dar é ajudar

Em tempos, alguém classificou a geração em que eu me incluía como a "Geração Rasca". Já depois disso falou-se da "Geração Bué" e mais recentemente falou-se na "Geração Morangos". Seja qual for a geração em que estamos, a grande maioria de nós anda preocupada com pequenos pormenores quando comparados com os de outras pessoas.

É verdade que a vida anda difícil para a generalidade da população, mas o conformismo das pessoas não ajuda em nada a melhorar. Além disso, criticar tudo e mais alguma coisa em vez de tentarmos ajudar a melhor, é sempre o caminho mais fácil. Tal como já disse, se queremos mudar o mundo, começamos por nos mudar a nós.

É muito bonito ver as campanhas de recolhas de fundos para uma dada causa ou então ver que as pessoas preocupam-se cada vez mais com a reciclagem. Perdoem-me a expressão, mas isso qualquer pessoa consegue fazer... Andei durante algum tempo à procura de um sítio onde pudesse dar algum tipo de ajuda a pessoas necessitadas. Mesmo com os meus "problemas" do dia-a-dia, sei que posso dar uma palavra amiga a alguém, mais que não seja para dar um pouco de orientação.

Felizmente, graças à empresa onde estou actualmente, integrei um grupo de trabalho comunitário onde ficarei responsável por um conjunto de actividades a realizar numa escola preparatória para ajudar jovens a tomar decisões e perceberem um pouco mais sobre o caminho que ainda têm a percorrer.

O que é pouco para nós, pode representar muito para outras pessoas...

2 comentários:

Patriarca disse...

"O que é pouco para nós, pode representar muito para outras pessoas..."

Aquilo que para nós pode parecer uma imbecilidade ou uma coisa banalíssima, para outros pode representar muito, muito mesmo!
Um grande abraço, gostei muito de ler esta novidade. Pena não haver mais pessoas que pensem desta forma...

Anónimo disse...

A nossa geração foi dada, nos dias que correm, uma outra designação, "Geração à Rasca".

Talvez seja dai que estejamos tão aptos a ficar a olhar para o umbigo e habituados a, "apertar o cinto".