terça-feira, 8 de abril de 2008

Sangue quente

Todos nós já nos sentimos atacados ou ameaçados de tal forma que os nossos instintos fizeram com que tomássemos determinadas atitudes que aos nossos olhos são correctas mas que no fundo acabam por não ter grande razão de ser.

A comunicação é das coisas mais difíceis no nosso dia-a-dia pois normalmente o ruído/feedback implícito numa mensagem, faz com que o receptor não compreenda a sua essência, ou então, lhe dê um significado totalmente diferente do previsto. É mais fácil acreditar naquilo que queremos ouvir ou achamos ser real do que acreditar numa verdade que não queremos acreditar.

Acabamos por imaginar cenários e situações que não correspondem à verdade. Sentimos-nos traídos e/ou ofendidos com certos comportamentos e palavras e por isso pensamos que temos direito e razão para efectuar determinado tipo de comentários. Agimos de sangue quente, quase sem escrúpulos, cegos de raiva e cheios de ódio por uma situação que se calhar não tivemos o discernimento de analisar com conta, peso e medida. Cometemos juízos precipitados e agarramos-nos ao que parece ser mais evidente, em vez de procurarmos entender efectivamente o cerne da questão.

Existe muito comodismo e teimosia à nossa volta e acredito plenamente que se canalizássemos os nossos esforços noutras direcções, talvez fosse mais fácil analisar o que nos rodeia e teríamos o discernimento necessário para ver os factos como eles realmente são e não como tememos que eles se estejam a tornar.

Todos nos precipitamos, mas todos devemos procurar uma nova oportunidade para corrigir isso...

1 comentário:

Palavras em Dança disse...

precipitaçao..sentimento á flor d pele..olhos que mentes..palavras nas entre linhas que me fintam..sonhadora??
talvez..mas apaixonada e feliz..gosto d ter sangue quente*
bjooo