quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Será Magia?

Sou por natureza uma pessoa que procura compreender a razão de ser de cada um dos factos que vão ocorrendo na minha vida. Sim, mesquinho, prudente, aparentemente atento a qualquer pormenor, etc…

Então, será que compreendo tudo? Obviamente que não! Nem eu o quero. Tal como um amigo meu disse “A vida é feita de altos e baixos, senão não tinha piada”. Talvez compreender tudo fosse um momento alto. Mas não o quero…

Existem episódios que transportam consigo uma energia de tal forma positiva, que por mais que os tentemos explicar, não conseguimos. Talvez seja um fenómeno, que mesmo que tentemos recria-lo nas mesmas condições, não terá o mesmo sabor. É esta a magia que a nossa vida nos trás. Sentimentos e sensações inexplicáveis que acontecem, porque sim! Dúvidas que surgirão, ma as devidas respostas também. Não adianta entender as causas nem prever as consequências…

Encantados e iluminados por esta magia, nós desfrutamos, aproveitamos e vivemos…

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Dar um passo

Tomar uma decisão é das coisas mais complicadas na nossa vida. Digamos que acaba por representar algo vinculativo, onde devemos espelhar a nossa firmeza e convicção. Claro, que há as situações em que “decidimos” remediar as coisas aos poucos, mas isso não são decisões, são sim, remendos.

Graças a uma decisão ou uma tomada de posição, conseguimos avaliar, em parte, o carácter de uma pessoa. Pode ser ponderada, convicta e perspicaz, ou pode ser insegura, influenciável e incoerente. Digo incoerente, na perspectiva de fazer algo e mais tarde mudar de posição e não admitir que já antes tinha tido outro tipo de comportamento.

São muitos os pontos que devemos analisar antes de tomar uma decisão. Mas ao dar um passo em frente, já demonstramos duas coisas: vontade e coragem. Assim é dado o primeiro passo da nossa busca ou do nosso percurso. Podemos sempre voltar atrás, mas também podemos encontrar novos caminhos mais à frente.

… Resta decidir em que direcção queremos andar.

Boa Noite!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Talento

Todos nós carregamos um dado talento, algo que nos torna especiais numa determinada matéria. Essa acaba por ser uma característica que consegue fazer com que consigamos sobressair em relação às pessoas que nos rodeiam.

Atenção que nada disso nos torna superiores aos outros, simplesmente há algo em que somos especiais. Infelizmente, existem pessoas cujo talento – aquilo em que são verdadeiramente boas – não é algo de que se possam orgulhar. Mas na grande maioria dos casos, essa característica ajuda-nos a ser reconhecidos e consequentemente conseguimos ganhar força interior e confiança.

Existe muita gente talentosa que se distingue ao conseguir aproveitar as melhores condições. Cá para mim, o mais puro dos talentos consegue triunfar num ambiente adverso ou território hostil, conseguindo improvisar e aproveitar a escassez de soluções para fazer algo verdadeiramente belo.

Já alguma vez se deram ao trabalho de pensar em qual será o vosso talento?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Asas


Não há mal nenhum em sonhar, uma vez que é a partir dos nossos sonhos que descobrimos aquilo que queremos e desejamos. Mesmo que um sonho possa alimentar uma falsa esperança, essa ocasião poderá trazer-nos uma lição que será sempre útil daí adiante.

Portanto, faz parte da nossa aprendizagem ganhar asas e tentar voar e partir em busca de uma nova aventura. Viver as coisas com outra intensidade, com vontade de desfrutar e aproveitar o momento. A vida é feita de voos e sejam eles curtos ou longos, o certo é que para ocorrerem temos de um dia ganhar asas.

Claro que podemos pensar que quanto mais alto é o voo, maior é a queda. Mas para isso, o melhor que se pode dizer é para se ir voando aos poucos. Ícaro assim que começou, quis voar logo mais alto. Se formos subindo aos poucos, também saberemos o caminho da descida na eventualidade de cairmos. Outras vezes, a queda vertiginosa pode ser inevitável. Mas quem cai, levanta-se...

Podemos reflectir também sobre aqueles que comentam os nossos voos. Esses podem dizer-nos para não voar, mas será que querem dizer não voar de todo, ou simplesmente desaconselham-nos a voar em determinada direcção?

domingo, 27 de janeiro de 2008

Um lugar especial

Todos temos um lugar que consideramos especial, seja pelas recordações, seja pelos pensamentos que nos ocorrem quando lá vamos, seja pelos sentimentos que ele nos proporciona.

A existência desse tipo de locais gera em nós uma sensação de conforto e que nos ajuda a manter o equilíbrio que desejamos. Sabemos pois que existe um local especial onde podemos ir num momento de instabilidade ou num abanão que a nossa vida levou. É confortante, pois se sentimos falta de algo, sabemos que lá o podemos encontrar como em tantas outras vezes. Lá isolamos os nossos pensamento e centramos as atenções naquilo que consideramos importante.

Para os mais ousados, existem jardins proibidos onde se corre o risco de perder o controlo da situação. Num momento, podemos sentir o prazer desejado mas podemos acabar por soltar o veneno que nos fará cair nas nossas próprias profundezas, num estado de passividade e incerteza.

Cada um sabe onde quer e onde consegue ir, mas para lá estar, convém ter noção daquilo que pode acontecer..

Boa noite!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Sinais do Tempo

Sei que é estúpido pensar nisto de uma forma tão linear, mas de facto, foi isto que me passou pela cabeça durante o dia de hoje. Digo que é estúpido, uma vez que tenho a perfeita noção que vamos pensar isto em qualquer momento da nossa vida.

Recebi há dias um daqueles mails em cadeia com não sei quantas curiosidades, desta vez relacionadas com a evolução dos tempos. Bem, sei que não estou a ficar velho, mas às vezes parece. Não me sinto gasto, acabado, nem nada desse estilo, simplesmente as coisas que acontecem e os hábitos actuais lembram-me daquilo que eu pensava que me iria acontecer, quando eu era ainda criança.

Jantar com os amigos, simplesmente porque não os vejo há muito tempo, combinar um jogo de futebol depois do trabalho, voltar do escritório quando já é de noite, são apenas alguns dos exemplos destes meus pensamentos. Qualquer dia vou ao casamento de algum deles ou ainda sou convidado para ser padrinho do filho de um dos meus melhores amigos. Como é que me vou sentir quando esses dias chegarem?

Os tempos mudam, as responsabilidades aumentam e uma pessoa gostava de poder ficar para sempre igual. Pois é, abre-se uma nova página, começa uma história nova…

Mas tal como anteriormente, podemos sempre dizer "Há tempo para tudo". Cada coisa a seu tempo...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

E porque não?

E porque nem tudo são más notícias, nem tudo tem apenas uma mensagem negativa, porque não tentar ter um pouco mais de pensamento positivo?

Basta um pouco de força interior e conseguimos captar a essência de uma mensagem apenas pelos seus aspectos positivos, desvalorizando os aspectos negativos pois esses são aqueles que queremos evitar.

A vida reserva-nos muitas surpresas e de um momento para o outro podemos levar um grande abanão que nos desequilibra, mas não nos faz cair. Muito pelo contrário, faz-nos encontrar forças onde pensamos que já não tínhamos e vemos que conseguimos voltar a fazer as mesmas coisas que antes, da mesma forma ou ainda melhor...

Eu acredito. Vocês acreditam?

Boa noite!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Pequenas coisas

Todos passamos por situações em que parece que todo o nosso esforço é totalmente desvalorizado. Isso deixa-nos desmotivados e retira-nos a confiança. Consideramos que é melhor virarmos as costas e procurar um sítio onde o nosso valor seja reconhecido.

Por vezes, os pequenos gestos de uma pessoa significam muito embora os outros não se apercebam disso. Existirá sempre aquele tipo de trabalho que é fundamental mas que nunca ninguém sabe quem o fez.

Em vez de pensarmos sempre em grande, que tal pensarmos que há pequenas coisas que fazem um grande diferença? Em vez dos louros irem totalmente para aquele que tem um grande feito, porque não reconhecer os que são eficazes e regulares?

Fica o desafio de tentarmos estar atentos a pequenas coisas, que não têm a devida atenção.

Os iluminados marcam as diferenças na sociedade, mas é a gente ordinária que a sustenta.

Boa Noite!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Feridas

Mais uma vez, o texto de hoje é inspirado nas palavras de um amigo meu. Graças aos seus valores – verdade, humildade e coerência – sente que seguindo as suas convicções, um dia alcançará a vitória.

Caro amigo, estou contigo. Felizmente, conseguimos ser os primeiros a detectar os nossos erros mas tentamos aproveita-los enquanto armas. Só nós teremos um dia a oportunidade de entender porque é que temos certas reacções. Não podemos lamentar-nos daquilo que somos, devemos sim sentir-nos orgulhosos.

A vida deixa-nos cicatrizes? Bem, é um risco que nós corremos. Mas acredita que devemos saber fechar algumas cicatrizes, pois às tantas já não temos espaço para todas as feridas que a vida nos vai trazer com o decorrer do tempo. Prazer e dor andarão sempre de mão dada.Não ligues em demasia às feridas pois elas tornam-te mais forte.

Agora, lembra-te sempre que a ferida é tua e só tu a curas ou só tu a deixas ficar. Infelizmente, existem pessoas que nos provocam as feridas e depois não as deixam sarar. Mas todos nós conseguimos fazer face a quem nos quer derrubar, seja por prazer, por inveja ou rancor.

Força!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Cegueira

Recentemente a falar com um velho amigo, confessei-lhe que utilizava este meu espaço para poder repensar alguns factos bem como para descarregar algo que me vai na alma mas que por norma não consigo expor.

Penso que de há muito tempo para cá, levei ao expoente máximo a capacidade de “desvalorizar os pequenos pormenores da vida” que me provocam algum tipo de desconforto mas que são fáceis de lidar. Acreditei que enquanto os guardasse eles ficariam escondidos e mais cedo ou mais tarde acabariam por desaparecer. Mas na verdade, estou apenas a encher um balão…

Há que ver que este comportamento não é de todo incorrecto. Para quê dar demasiado valor às coisas quando elas podem acabar por se resolver? O verdadeiro problema está no aglomerar de pequenas situações que nos limitámos a guardar, em vez de tentarmos resolver aos poucos. Entramos então num ciclo vicioso…

A partir deste ponto, um pormenor pode valer tanto ou mais que um facto relevante. Todas estas experiências acabam por gerar a energia que alimenta um sentimento de ira e de raiva que de uma forma ou de outra nos deixa cegos. Infelizmente, essa cegueira resume-se ao lado bom das coisas, pois as forças negativas da ira tratarão de deturpar a nossa visão. Os momentos bons e qualidades que um dia nos iluminaram o caminho subitamente tornam-se em pequenas fagulhas que navegam na escuridão que nos encobre, trazida por uma raiva que não soubemos controlar…

Mas mesmo no mais denso dos nevoeiros, existe um farol que nos poderá indicar o caminho para o lugar em que os nossos pensamentos devem rumar...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Em busca de algo

“Porque é que cá estou?” é uma pergunta que a maioria de nós já deve ter feito um sem fim de vezes. Qual é a razão da nossa existência e o que é que estamos nós cá a fazer? Mais uma vez, não acredito que o nosso destino esteja escrito…

Cada um de nós tem as suas virtudes e as suas crenças, que juntamente com outros factores, são traços identificadores que nos distinguem de todas as outras pessoas. Portanto, existe por aí um papel que supostamente deve ser protagonizado por nós. Porquê? Ora, porque somos exactamente a pessoa indicada para o representar. Como se ele se encaixasse que nem uma luva em nós seja pela nossa personalidade, seja pelo nosso aspecto físico, seja pela nossa experiência.

Se calhar ainda não descobrimos qual o nosso papel e por isso andamos à procura dele. Outras vezes, ele esbarra-se de frente connosco e nós não o apercebemos. Resta esperar para que no dia em que devemos assumir a nossa “função” estejamos preparados para a cumprir em toda a plenitude.

Se falharmos, pode ser que a vida nos reserve um papel melhor ou uma repetição de cena. A prática leva-nos à perfeição…

Boa noite!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Refúgio

Engana-se aquele que pensa que ao ler isto que escrevo fica a conhecer um pouco mais sobre mim. Tudo o que aqui é colocado baseia-se numa série de pensamentos e opiniões sobre os mais variados aspectos. É necessário muito mais do que a mera leitura deste painel para conseguir saber realmente quem eu sou.

Gostava também de dizer que este blog nada tem de Meio de Comunicação e ele não serve para tentar comunicar com alguém. Foi criado de forma a que eu pudesse deixar escrito algo que navega na corrente do meu pensamento e que se calhar eu preciso de ler e reler para conseguir entender. Assim, se fosse um meio de comunicação, seria apenas um meio de comunicação de mim para mim...

"Uma mente diferente" é o meu refúgio. Aqui coloco aquilo que não sou capaz de expor ou comentar. Aqui penso... Aqui abro a minha mente a todos vós... Aqui vos deixo a pensar...

Aqui não estou eu, apenas uma ínfima parte de mim...

Até amanhã!

PS: Amiga Paulinha, muitos parabéns mais uma vez! Por ti, fiz aquele caminho todo a pé! Foi um excelente jantar, onde tentei não roubar a atenção do pessoal, mas sabes quem pode, pode eheh... Já agora, desculpa por ter de ausentar-me mais cedo devido aos compromissos da minha agenda.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Num lugar estranho

Quando nos encontramos num lugar estranho, a grande maioria dos nossos movimentos acabam por ser estranhos. Sentimos que não pertencemos ali e que nunca iremos pertencer. Vivemos agarrados a certezas, que se calhar não passam de preconceitos da nossa mente e criamos anticorpos em relação a muitas realidades.

Num lugar estranho, achamos que não somos nós próprios e que não é ali que devemos estar. Pensamos em fugir para um ambiente mais confortável e onde seja possível demonstrar todo o nosso carácter de forma mais confiante. Muitos acham que devem rodear-se apenas por aqueles que os entendem em pleno e que dizem que sim a quase tudo o que pregam.

Tenho passado algum tempo em novos ambientes e em lugares que me eram estranhos. Pode ser um sinal de força de vontade, mas a única certeza que tenho é que se trata dum sinal de adaptação. Seja ao desconhecido seja a um ambiente mais hostil...

"Não são os seres mais fortes que sobrevivem, mas sim os que têm maior capacidade de adaptação" Darwin

Até amanhã...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Vamos a Jogo?

Às vezes fico a pensar que a nossa vida é um autêntico jogo. Podemos ter sorte ou ter azar e cada gesto que fazemos acaba por ser uma jogada nossa, em que perdemos a vez se demoramos muito tempo para tomar uma posição. Temos adversários, temos parceiros, temos obstáculos, etc... Tentamos prever as jogadas dos outros para podermos achar o nosso ponto-forte que possa fazer frente à qualidade do nosso opositor. Entendemos-nos com os nossos parceiros de forma a aproveitar o seu apoio quando é a nossa vez de jogar. Tentamos evitar caminhos onde a nossa personagem não consegue enquadrar-se... Existem estilos de jogo mais arriscados, enquanto que outros são mais conservadores. Por outro lado, pode-se optar entre jogo “limpo” e jogo “sujo”. Mas independentemente da estratégia seguida, nem sempre ganha o melhor, e existe sempre uma hipótese do mais fraco ter êxito.

No nosso dia-a-dia, acabamos por entrar em inúmeros jogos sem nos apercebermos. Quando caímos em nós, reparamos que estamos num conjunto de objectivos e de regras, que quase nunca são estabelecidos por nós. Pior ainda, grande parte das vezes, aquele que estabelece (ou exige) as regras acaba por ser aquele que mais as contorna.

Então, se a vida é como um jogo, ao menos que seja como um jogo de xadrez onde os jogadores começam em pé de igualdade, uma vez que ambos têm as mesmas peças. E tal como diz um proverbio italiano "No final do jogo, rei e peão vão para dentro da mesma caixa". Infelizmente, a vida é como um jogo de cartas onde nos calha uma boa mão, com trunfos e muitos pontos
, ou não. Mas o que é certo é que eu conheço muitas pessoas que não sabem jogar. A essas de nada adianta ter uma boa mão, já que não sabem o que fazer com ela...

Quanto a mim, sinceramente, há jogos que já não me apetece jogar mais...

Boa Noite!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Covarde?

Mais uma frase que me deixou a pensar:

"Saber o que é certo e não o fazer é a pior covardia."
( Confúcio )

É verdade que não sou o melhor exemplo de coragem à face da terra. Já por diversas vezes admiti que cometi erros estupidos, muitas vezes por medos e receios sem qualquer razão de ser. Penso no entanto que na maioria dessas vezes eu não tinha noção do que devia fazer – o tal impacto da primeira reacção às coisas, já referido noutro texto...

Outras vezes, sei que não fiquei bem na fotografia, talvez por ser sincero e honesto, e ter a coragem e frontalidade para dizer às pessoas aquilo que elas não queriam ouvir. Há verdades que nos são difíceis de ouvir e acabamos por nos sentir atacados quando alguém ousa em dizê-las. Com este tipo de reacções, há pessoas que preferem ficar passivas e mesmo a reparar em pormenores que podem ser relevantes no futuro, optam por se remeter ao silêncio com medo da reacção da outra pessoa. Pois, sinceramente, eu não sou assim...

Talvez me preocupe demasiado com o futuro em vez de me preocupar com o presente. Assim, quando o vejo, comento e chamo à atenção. Sim, tenho essa coragem, e por mais indirecto e superficial que seja o meu discurso, a mensagem está sempre lá. Sem receios, nem mistérios e no fundo, com vontade de ajudar a melhorar.

Não existe uma hora errada para fazer a coisa certa e por isso covarde é aquele que se conforma aos erros de alguém que considere especial e não é capaz de os apontar.

Já do lado de quem ouve aquilo que custa ouvir, por mais orgulho que tenha nos seus actos, deve sempre analisar até que ponto é que esses actos não são mais do que rasgos de teimosia em vez de supostos sinais de convicção e carácter.

... E contra mim também falo!

Boa noite!

PS: Toca a bazar tarde da VVP...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Ansiedade

Não sei dizer ao certo quando foi a primeira vez que tive um ataque de ansiedade, mas lembro-me que já na minha adolescência os tinha. Não gostava de fazer viagens, quando jogava andebol entrava ansioso nos jogos e acabava por cometer erros infantis, os meus dedos bloqueavam durante os concertos da minha banda, por aí fora...

A minha médica diz que sou uma pessoa com dificuldade de adaptação a ambientes novos e que penso em demasia nos problemas do dia-a-dia. Fico nervoso e ansioso por achar que não consigo enfrentar uma dada situação. Por isso é que ao longo do tempo fui desenvolvendo aquilo a que recentemente chamara o meu “Escudo”. Sinto-me frágil e debilitado em tantas situações que às vezes parece que tenho de colocar uma máscara para disfarçar o meu verdadeiro estado de espírito.

Com os ataques de ansiedade, a situação não é muito diferente. É uma sensação um pouco difícil de descrever, mas quem já passou por isso certamente sabe do que estou a falar. O coração começa a bater mais depressa, temos dificuldade em respirar, os músculos começam a fraquejar, os membros tremem a alta velocidade, passamos noites em branco, etc... É a altura ideal para colocar um belo sorriso amarelo, dizer que estou com aquela cara porque passei mal a noite ou qualquer outra desculpa que venha à cabeça.

Depois da minha operação em 2004, fiquei ainda mais sensível e preocupado. Um pequeno pormenor fazia com que eu entrasse logo em pânico e pensasse que algo de errado se estava a passar. Mas eu não queria preocupar as pessoas que me eram mais próximas e por isso nada lhes dizia. Isolava-me e guardava tudo para mim...

Ainda hoje é assim. Tenho os meus “ataques” frequentemente e lá vou lidando com eles. Muitas já foram as pessoas que me viram com um destes “ataques” mas poucas foram as que se aperceberam. Sim, porque eu me isolei...

Respirar fundo três vezes e levantar a cabeça.

Boa Noite!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Ser Paciente

Hoje decidi pegar numa frase que utilizei num comentário de hoje:

"Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento." (Isaac Newton)

Ao dizer isto, Newton referia-se ao talento de saber esperar pelo momento certo para que as coisas acontecessem. Certamente ele tinha noção que qualquer passo em falso ou precipitação poderia comprometer todo o esforço e dedicação de uma jornada.

Isto fez-me pensar se eu era uma pessoa paciente ou não. Afinal de contas, sou o primeiro a admitir que fervo em pouca água perante situações que não consigo compreender. Sou um pouco intolerante é certo, custa-me processar algumas informações o que faz com que

pareça que sou impaciente. Mas julgo que me esforço para as compreender e se isso nos torna melhor, não me considero teimoso ao ponto de não querer corrigir os comportamentos.

Será que existe uma linha ténue entre a tolerância e a paciência? Às vezes penso que sim... Penso que as pessoas avaliam atitudes minhas como falta de paciência da minha parte, quando na verdade eu acho que muitas dessas reacções resultam de falta de compreensão - leia-se pouca flexibilidade à primeira. Situações que são novidade para mim ou não fazem parte do meu quotidiano surgem como bombas com que eu não consigo lidar. Logo não quer dizer que não as tolere. Mas aos poucos, tento aprender a lidar com essas novas realidades. E isso requer paciência mas não só da minha pessoa...

Bem sei que me precipito ao reagir mal à primeira, mas depois chega o momento em que devo ser paciente e aprendo a reagir da melhor forma. E se é para melhor, talvez valha a pena esperar...

Mesmo a calhar: Uma palavra especial para o meu pai por mais um aniversário, hoje dia 15 de Janeiro. Penso que sou assim como me descrevo, graças aos teus genes. Muitos Parabéns Cota Malcato Teimoso!!

Boa noite!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Sufoco

Nos tempos que correm, a agitação do dia-a-dia da população em geral provoca um mal-estar entre as pessoas dadas todas as obrigações e compromissos que têm de lidar.

Compromissos profissionais, ambiente familiar ou relações pessoais, todas elas trazem aventuras e desventuras ao nosso quotidiano diário. Por vezes não encontramos forças para lidar com tudo o que acaba por nos cair em cima de um momento para o outro. Talvez fosse mais fácil viver se não existissem compromissos e/ou responsabilidades ou então se tivéssemos sempre algo connosco a aparar as nossas quedas, limpar as nossas feridas e ajudar-nos a corrigir os nossos erros.

Em situações como esta, não sabemos por onde devemos começar a nossa limpeza. Pelo mais simples? Mas será que conseguimos qualificar as coisas? É normal que algo fique para segundo plano, mas não é por isso que deixa de ser importante. E cada coisa leva o seu tempo…

É frequente encontrar-me em fases de sufoco, onde muitas pessoas aguardam algo de mim, seja uma atitude, seja uma resposta, seja um relatório, seja um pouco de companhia. Mas nem sempre conseguimos fazer tudo o que queremos. O máximo que conseguimos é tentar, leve isso o tempo que levar… De nada adianta fugirmos ou escondermos-nos das coisas, pois elas vão connosco para onde nós formos.

E devemos estar conscientes que não existe o país das mil maravilhas. Se achares que o encontraste, pensa duas vezes pois após um sufoco, pode vir outro logo a seguir. O melhor que temos a fazer é encarar tudo de frente e acreditar que conseguimos ultrapassar as fases más para sabermos aproveitar todo o prazer das fases boas. E nunca se esqueçam que por vezes estamos iludidos quanto ao verdadeiro valor das coisas.

Boa noite!

domingo, 13 de janeiro de 2008

Enganos

Verdade seja dita: Todos tentamos enganar alguém, mais que não seja, nós próprios.

Não digo isto porque acho que todos somos uma cambada de falsos ou de hipócritas, simplesmente acredito que todos nós fazemos algo que não corresponde ao que acreditamos, seja de forma consciente ou inconsciente.

Mais dia ou menos dia, chegamos a um ponto em que não dizemos o que pensamos ou que não acreditamos em em algo que nos parece tão simples e óbvio, mas preferimos recusar. Estamos assim a tentar enganar os outros e a enganar-nos as nós, respectivamente consoante o caso.

Para conseguirmos enganar alguém, um aspecto é fundamental: devemos conseguir enganar-nos a nós. Se queremos alimentar uma mentira, devemos ter ao nosso alcance todos os argumentos que a possam tornar em algo mais real. Quando tal não acontece, sai-nos o tiro pela culatra e ficamos expostos e transparentes...

Vejam o meu exemplo: De que adianta eu dizer que estou bem, se continuo a tomar os medicamentos? Ora portanto, estou a mentir pois se estivesse bem, não os tomava. Tento enganar-me fingindo que nada se passa quando na verdade existe algo. Só poderei dizer que estou realmente bem quando finalmente largar a medicação (para lá caminho ;) ). E aí as pessoas acreditarão...

Enganar é praticamente uma arte. Eu diria mesmo uma arte generalizada já que todos o fazemos. Mas muitas vezes vivemos na ilusão de que os outros não conseguem aperceber-se do que se está a passar. No entanto, esta não deixa de ser uma forma de defesa ou protecção, não só de nós, bem como daqueles que nos rodeiam.

Mas valerá a pena tentarmos enganar-nos uns aos outros em vez de ganhar coragem e abrir o jogo? Sinceramente, não vejo necessidade de vivermos em mentiras, dúvidas e ilusões.

Confuso? Deve ser do avançar da hora....

Boa noite a todos!

sábado, 12 de janeiro de 2008

Enquanto Dormimos...

Agora que estou prestes a mais uma visita ao leito da minha cama, ocorreram-me pela cabeça inúmeros episódios que de uma forma ou de outra, todos nós vivemos. Podemos falar da preguiça típica de quem não quer sair da cama mas também não quer dormir, ou por outro lado podemos falar de insónias que fazem com que fiquemos em branco noites inteiras.

Não tenho um sono fácil e por vezes levo bastante tempo a adormecer. Acordo muitas vezes durante a noite e fico a olhar para aquilo que está à minha volta. Nos últimos tempos, tenho ficado a olhar para o relógio durante largos momentos. Já quando acordo, grande parte das vezes estou eléctrico e com vontade de fazer uma mão cheia de coisas logo de uma assentada – embora fazer a cama não esteja normalmente na minha “To-do list”.

Quando vamos dormir, podemos estar a marcar o final de um dia. No entanto, para mim é dos momentos mais importantes do dia. É nesta altura que acabo por reflectir sobre aquilo que se tem passado e aquilo que está para vir… Noutras ocasiões, podemos sentir uma das melhores sensações que existem que é poder ter alguém ao nosso lado, com quem partilhamos os últimos pensamentos da noite e depois somos embalados para uma noite de sono descansada onde o próprio caos das nossas mentes adormece. De manhã acordamos e podemos exprimir as nossas primeiras palavras, ou simplesmente apercebemo-nos que tudo não passou de um sonho… Mas de uma forma ou de outra, acordamos bem dispostos, pois acreditamos que existem condições para enfrentarmos o dia que começa enquanto que aguardamos pela cumplicidade do próximo sono…

"Will you be there

Waiting by the gates of dawn

When I close my eyes forever"


Boa Noite!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Coincidências?

Como devem saber, não sou propriamente uma pessoa que acredita no destino. Acho muito improvável que o nosso caminho esteja traçado pois cada acontecimento da nossa vida pode influenciar aquele que vai ocorrer logo a seguir.

Existem no entanto um conjunto de situações que embora nada tenham a haver com o destino, acabam por ter algum tipo de ligação. Será que existem mesmo coincidências? Digo isto pois por diversas vezes, certos factos parecem carregar em si uma mensagem, quase como se fosse um sinal. E certamente, a maioria de nós fica a pensar no significado desse sinal... por mais que negue que o faça.

Quantas vezes queremos afastar-nos de tudo e quando chegamos a algum lado, encontramos qualquer coisa que nos faz recordar aquilo de que fugimos? Quantas vezes afeiçoamos-nos a pessoas que passaram por histórias idênticas às nossas? É também irónico quando vivemos um episódio que nos fez sofrer no passado, mas desta vez estamos do lado que provocou a dor. Será coincidência, ou algo a tentar que vejamos os dois lados da moeda?

No nosso dia-a-dia, temos vivências inocentes e observamos pequenos pormenores que nos fazem pensar em algo que depois não conseguimos explicar. Curiosamente, vimos a saber que outras pessoas pensaram e reagiram da mesma forma que nós...

Será mesmo que tudo isso não passa de uma coincidência?

Boa noite!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Se calhar

Se calhar não sou aquilo que tu pensas.
Se calhar não sou um monstro que odeies ou um anjo que possas adorar.

Tudo aquilo que está entre nós e à nossa volta faz com que tenhas uma imagem de mim, que talvez não seja a mais correcta. Se calhar não conheceste o melhor de mim mas se calhar também não conheceste o meu pior…Tudo o que foste vendo ao longo dos tempos, foram sempre circunstâncias da ocasião. Espero que nada seja colocado na gaveta, mas penso que também não deve ser colocado num memorial.

Não sei que imagem guardas de mim, nem sei o que posso representar para ti.

Se calhar é suposto eu não saber…
Se calhar já o sei…

Talvez tenhas razão, talvez estejas errada. Talvez consigas despertar o melhor que há em mim, mas também acabo por mostrar o que há de pior. Eu sou assim… Frio, fechado, sempre com o escudo activado e a jogar à defesa. Mas também sou louco, espontâneo e dedicado quando menos se espera.

Podemos ver-nos mas não falar. Podemos falar mas não nos vermos… Posso estar ao teu lado mas também posso manter-me à distância…

Para onde é que isto nos leva? Não sei, mas se calhar um dia possamos partilhar o mesmo caminho e possamos realmente ver o que tu és, ver o que eu sou, ver o que nós somos.

Boa noite!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Apenas palavras

É incrível como um conjunto de palavras consegue influenciar o comportamento de uma pessoa. Realmente o ser humano apresenta uma fragilidade brutal, oscilando entre o peso do silêncio e o poder das palavras.

Reparem que elas conseguem ter dois lados negativos, pois ora estão cravadas na memória de uma pessoa ora afundam-se na consciência de outra.

Como as palavras têm mil significados, hoje escrevi algo mais simples pois sei que sou muitas vezes mal compreendido, ou simplesmente não sei como ou quando me devo exprimir....

"Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga! Ora doce!"

Boa noite!

PS: Uma palavra especial para o BokaS, pela referência que me fez no seu espaço http://o-tal.blogspot.com . Sempre que tive a oportunidade de ajudar, fi-lo com todo o gosto e é uma honra poder servir de exemplo para pessoas como tu. Um grande abraço para ti miúdo!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Piores Expectativas

Bem sei que na grande maioria das vezes, a minha cabeça começa a imaginar cenários bastante pessimistas e que começo a ficar um tanto quanto desmotivado face ao que pode estar para vir. É um pouco paranóico, eu sei... Certamente é pior quando alguns destes pensamentos se confirmam.

Há uns tempos para cá fraquejei quando me deparei com a minha nova realidade profissional. Fiquei frente a frente com uma realidade que ainda podia puxar mais por mim do que aquela em que eu vivera até então. Hoje, tive apenas a confirmação dos meus receios.

Penso que espera por mim um ciclo infernal para o próximo mês e meio. Vou ser literalmente colocado à prova e as barreiras que eu acho que ultrapassei nos últimos meses vão ter agora uma prova ainda mais real.

Se estou confiante? Bem, tenho de estar. Neste momento se eu não confiar em mim, também não sei quem irá confiar... Triste? Bastante! Subitamente vi-me perante a possibilidade de não ir aos Açores este ano dada a pressão do calendário e as metas a cumprir. Relembro que foi um dos melhores momentos em 2007 para mim...

Mas como em muitas outras ocasiões, não vou baixar os braços! Vou lutar e vou buscar aquilo que quero! Se calhar estarei menos presente, mas no final do esforço e dedicação, terei a devida recompensa.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

7 de Janeiro

Pois bem, hoje é o teu dia e por isso espero que o desfrutes da melhor forma possível. Espero que já não estejas tão abatida como eu deduzi que estivesses ontem.

Tudo o que tem acontecido é uma fase nas nossas vidas e que nos ajuda a crescer. Acredites ou não, mostraste-me alguns dos caminhos para eu me livrar de alguns dos problemas que eu invento. Por tudo isso e muito mais, obrigado pela tua companhia.

Feliz aniversário!

PS: Hoje tive mais uma edição do "Almoço dos Primos". Desta vez éramos apenas 7 e a refeição não foi num restaurante italiano. Um esteve em Angola, outra está para ir, outra começou a bulir num Hospital e outra vai para Madrid. Eu e o Xunga continuamos por cá.

domingo, 6 de janeiro de 2008

E as vozes embarcam

“E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito”

José Afonso – Que amor não me engana


Muitas vezes pode parecer que estamos a milhas de um lugar e que a nossa cabeça não está a prestar qualquer atenção à situação.


A comunicação entre duas pessoas consegue ser um dos processos mais complexos da nossa existência. Uma conversa, um abraço ou um olhar, todos eles conseguem transmitir uma mensagem. Basta encontrar um receptor que o consiga descodificar.


O silêncio não deixa de ser um forma de comunicação. Julgo que as pessoas acabam por ficar caladas pois têm pavor daquilo que pode ser gerado pelas suas palavras. Outros então vivem constantemente com o medo de ser mal compreendidos. E uma vez que se fecham e se protegem a toda a hora, não permitem que os outros consigam compreender a sua forma de ser.


Quando esse silêncio não se desfaz, grande parte das vezes é sinal que está à espera de um pouco de apoio. Apoio esse que em grande parte depende da compreensão…que uns não ajudam a compreender enquanto que outros preferem não entender.


Somos mesmo capazes de manter um silêncio eternamente? Guardar para nós algo que nos atormenta e que nos preocupa mas que não queremos transmitir? Talvez… Mas mesmo esse silêncio transparece grande parte da mensagem.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Eu e as minhas primas

Hoje tenho a visita dos meus tios e das minhas jovens primas.

Coitadas das miúdas que se fartam de sofrer comigo. Quer dizer, simplesmente meto-as a dizer verdades:

Eu "Diz lá à tua mãe aquilo que me disseste ao bocado"
Ela "Eu? O quê?"
Eu "Vá diz-lhe que me disseste que gostavas mais de mim do que dela..."

E pronto, está lançado o caos...

Já perdi a conta ao número de partidas deste estilo que já lhes preguei. Mas noutras elas sempre foram umas boas cúmplices.

Até logo!

Aprender

Alvin Toffler escreveu que "No futuro, os aletrados não serão os que não sabem ler nem escrever, mas sim os que não sabem aprender, desaprender e voltar a aprender".

Penso que esta expressão se adequa perfeitamente ao meu pensamento de há uns anos para cá. Não devemos tomar como adquirida uma forma de ser ou a forma de analisar as situações. Os tempos mudam e uma pessoa perspicaz deve estar preparada para se adaptar à mudança. Só assim se conseguem enfrentar as situações.

É certo que devemos ter valores e convicções, mas ao mesmo tempo não devemos ser cegos ao ponto de ficar presos a esses ideais. Se pretendemos melhorar alguma coisa, por vezes temos de aprender a lidar com isso. Para tal, é necessária vontade.

O problema é que na grande maioria das vezes, acabamos por escolher o caminho mais fácil. Não queremos aprender novos caminhos ou simplesmente aprender novas formas de percorrer caminhos antigos. Preferimos ser fiéis a convicções que se calhar nem nos damos ao trabalho de aprender se estão correctas ou não.

E das nossas convicções, acabam por surgir as nossas tradições. Já Einstein dizia. "A tradição é a personalidade dos imbecis".

Boa noite!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

O Poder do Tempo

Dizem que o tempo resolve tudo... Sinceramente, acredito que o tempo apesar de ajudar a resolver muita coisa, penso que na maioria das vezes, adia ou retarda, a vida de uma pessoa.

Se ficamos agarrados a este dogma, acabamos por travar a nossa própria vida. De facto, devemos dar tempo às coisas para se resolverem, mas dar tempo não significa parar.

O tempo é aquilo que fazemos dele e por isso devemos saber aproveitar o tempo que temos da melhor forma possível. Podemos saber aquilo que queremos e saber que isso pode demorar a acontecer, mas de nada nos vale ficar à espera que algo aconteça. Lembremos-nos sempre que as melhores coisas da nossa vida acontecem de uma forma natural e não quando andamos à procura delas ou quando forçamos que isso aconteça.

Se algo de belo não aconteceu, quer dizer que ainda está por acontecer. E no momento certo, estaremos preparados para o abraçar. Tudo o resto é apenas uma fase na nossa vida, onde se quer uma aprendizagem constante.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Previsão para 2008

Bem sei que a maioria das pessoas não acredita mas eu até tenho alguma fé nestas cenas e por isso, aqui vai:

Quem nasceu com o Sol em Virgem valoriza a lógica, a precisão, a organização e tudo o que é prático, funcional e eficaz, tudo o que é preciso para manter a vida e o mundo em funcionamento, sem grandes surpresas nem mudanças.

O ano de 2008 trará, para os nativos de Virgem, diversas possibilidades de crescimento e realização pessoal e profissional em resultado de apoios e oportunidades de expansão que ocorrerão ao longo do ano. Os momentos de maior autoconfiança contribuirão para este plano geral de desenvolvimento, bem como os momentos de análise dos factores impulsionadores da estruturação e materialização dos projectos individuais, sendo francamente positivo deixarem-se para trás receios infundados e rotinas imobilizadoras e procurar conquistar-se mais autoridade pessoal e conseguir uma participação na vida social mais ampla.

É desejável, portanto, cultivar uma postura de adesão à mudança e à aceitação do que é novo e diferente, embora tal possa ser um pouco stressante face à habitual aversão de muitos nativos de Virgem pelo que é imprevisível. E por fim, é sempre bom lembrar que, embora os astros funcionem como indicadores das influências astrais que actuam no ambiente, a vontade e a criatividade humanas, quando bem orientadas, podem ser determinantes das realizações alcançadas. Por outro lado, mesmo que os astros indiciem boas condições de desenvolvimento, se uma pessoa se decidir por caminhos e atitudes erradas, o potencial previsto poderá não se cumprir.

Artes da Alma


http://horoscopo.clix.pt/

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Olá 2008

1 de Janeiro de 2008

Passava das 13h quando acordei. Primeira mensagem que ouvi: "Ano Novo, Vida Nova" pelas palavras de um sábio amigo.

Pois bem meus caros, desejo-vos a todos um excelente ano. A todos a quem não tive a oportunidade de telefonar ou desejar isto pessoalmente, aqui ficam os meus votos das melhores felicidades para este novo ano. Que o melhor de 2007 seja o pior de 2008!

Sobre mim:

Tal como em 2007, o novo ano começou com uma grande loucura, mas desta vez, algo menos pessoal: Uma corrida em roupa interior pelo quarteirão em género de corrida de São Silvestre.

Quais os primeiros sinais de vida nova neste ano? Bem, espero que a imagem em baixo fale por si...


Já em relação às companhias, desta vez aqui vai uma referência para algo que me tem acompanhado em alguns dos melhores momentos da minha vida:

Ganda pijama dos golfinhos!

BOM ANO PARA TODOS!

Adeus 2007

O ano de 2007 foi para mim, um ano de altos e baixos constantes. Verificaram-se umas quantas perdas mas felizmente, houve muitas conquistas.

Principal Memória de cada mês:

Janeiro - Ano começa com uma grande loucura na praia da Consolação. Estavam 5 pessoas naquele quarto.
Fevereiro - A procura de casas de férias.
Março - Viagem aos Açores com a Tuna.
Abril - A compra da casa no Algarve.
Maio - Participação da Tuna Económicas no festival Hipócrates.
Junho - Primeiros planos para a casa de Campo de Ourique.
Julho - O primeiro fim de semana em família em Alcantarilha.
Agosto - Um mês de férias espectacular, principalmente no Algarve.
Setembro - Uma nova etapa profissional.
Outubro - Fim-de-semana do aniversário da DDM.
Novembro - O nascimento deste blog.
Dezembro - O I Tunan'TE, organizado pela Tuna Económicas.

Houve de tudo um pouco, pelo que não deixou de ser para todos os efeitos, um ano espectacular. Novos sítios visitados, novas casas, novo carro, novo emprego, etc., muitas voltas a minha vida deu ao longo de 2007.

Só tenho que agradecer a todos os que me acompanharam ao longo do último ano e que viveram comigo inúmeras aventuras e episódios para mais tarde recordar.