sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Fantasmas

São muitos factos que conseguem assombrar a nossa vida. Passamos por tantas fases que acabam por ficar situações por resolver - ou pelo menos aparentam isso - e entramos num ciclo vicioso sempre que nos deparamos com elas.

Existem "fantasmas" na nossa vida que se expressam em todos aqueles momentos que parece que o nosso passada invade o nosso presente e nos sentimos condicionados graças à sua presença. Não soubemos lidar com algo na devida altura e ela agora surge de novo para nos atormentar. Desta vez, temos ainda mais receio pois com ela vem a força do tempo, ou seja, se não resolvemos no momento certo, duvidamos conseguir resolver neste momento.

Paramos, bloqueamos, estagnamos, fingimos que nada se passa... Se calhar o melhor é evitar, mesmo sabendo que algo está ali. Talvez ele desapareça.

Mas estes "fantasmas" assustam apenas aqueles que os vêem. Afinal de contas, todos crescemos a ouvir "Não existem fantasmas" e então, porque é que achamos que eles estão ali? Talvez sejam apenas um produto da nossa imaginação...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Dar é ajudar

Em tempos, alguém classificou a geração em que eu me incluía como a "Geração Rasca". Já depois disso falou-se da "Geração Bué" e mais recentemente falou-se na "Geração Morangos". Seja qual for a geração em que estamos, a grande maioria de nós anda preocupada com pequenos pormenores quando comparados com os de outras pessoas.

É verdade que a vida anda difícil para a generalidade da população, mas o conformismo das pessoas não ajuda em nada a melhorar. Além disso, criticar tudo e mais alguma coisa em vez de tentarmos ajudar a melhor, é sempre o caminho mais fácil. Tal como já disse, se queremos mudar o mundo, começamos por nos mudar a nós.

É muito bonito ver as campanhas de recolhas de fundos para uma dada causa ou então ver que as pessoas preocupam-se cada vez mais com a reciclagem. Perdoem-me a expressão, mas isso qualquer pessoa consegue fazer... Andei durante algum tempo à procura de um sítio onde pudesse dar algum tipo de ajuda a pessoas necessitadas. Mesmo com os meus "problemas" do dia-a-dia, sei que posso dar uma palavra amiga a alguém, mais que não seja para dar um pouco de orientação.

Felizmente, graças à empresa onde estou actualmente, integrei um grupo de trabalho comunitário onde ficarei responsável por um conjunto de actividades a realizar numa escola preparatória para ajudar jovens a tomar decisões e perceberem um pouco mais sobre o caminho que ainda têm a percorrer.

O que é pouco para nós, pode representar muito para outras pessoas...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Momento do regresso

Depois de muitas peripécias e aventuras que marcaram a minha partida, estadia e regresso dos Açores, ainda estou em fase de readaptação à minha realidade.

Esta confusão de sentimentos e de estados de espírito deixa-me numa certa apatia e inércia que faz com que não tenha grande vontade de escrever, aliada principalmente ao facto de não saber ao certo o que fazer. Penso que mais cedo ou mais tarde as coisas vão começar a resolver-se, mas para isso, tenho de ser o primeiro a deitar mãos à obra.

Talvez com o tempo, comece a escrever um pouco sobre cada uma das situações, ou pelo menos, inspirado por elas.

Até lá...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Na recta da meta

Abraçamos as tarefas em busca do cumprimento dos objectivos estabelecidos que nem sempre ficam estáveis ao longo do tempo. A meio do jogo, as regras mudam mas continuamos de camisola vestida para conseguir vencer esta partida.

Tudo fazemos para conseguir levar a nossa avante e levar o barco a bom porto. Vamos buscar energias onde não as temos, abdicamos de muitas coisas e cometemos sacrifícios, pois acreditamos que a recompensa vale a pena.

Então e quando estamos na recta da meta, com tudo à nossa espera e começamos a duvidar se era mesmo por aquele prémio que estávamos a lutar?

Duvido que alguém consiga responder...

Angra do Heroísmo aqui vou eu...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Só acontece aos outros

Nada acontece por acaso e cada episódio da nossa vida tem o seu papel no nosso desenvolvimento e na nossa aprendizagem. Existem situações com as quais convivemos por acontecerem nos ambientes à nossa volta. Acabamos por as viver pois somos colocados frente a frente com elas, apesar delas não serem connosco.

Por tudo isto, ficamos baralhados quando estas vivências acontecem nas nossas vidas. Lidamos com elas, damos opiniões, ajudamos os outros a ultrapassar os problemas, tudo parece fácil excepto connosco. Parece que estamos mentalizados que as coisas só acontecem às outras pessoas e portanto, na eventualidade de nos acontecerem, então algo de grave se passa.

A principal tendência das pessoas é entrar em pânico. Se por um lado, sabemos o impacto que tudo aquilo teve na vida de outras pessoas, por outro temos a noção que cada caso é um caso e por isso começamos a temer que o nosso caso seja pior que o dos outros e que o nosso não tenha solução. Pior ainda é termos presenciado um caso sem solução e ficamos logo condicionados a pensar que o nosso irá seguir o mesmo caminho.

Vivemos mentalizados que há coisas que só acontecem aos outros e por isso não estamos preparados para as enfrentar. No entanto, apenas quem passa pelas situações sabe mesmo aquilo que acontece e como é que uma pessoa se sente. Podemos ter presenciado tudo enquanto espectador e podemos colocar muitas interrogações ou comentar, mas só o "actor" é que sabe verdadeiramente tudo sobre a narração.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A arte de decidir


"As boas resoluções estão sujeitas a uma fatalidade - são sempre tomadas demasiado tarde
" Oscar Wilde

Esta frase parece quase um dogma da nossa sociedade dada a sua veracidade. No entanto, temos também de ver que depois de qualquer decisão, podemos sempre tomar uma nova decisão. É esta uma das provas da evolução natural da condição humana.

Uma pessoa pode estar bem, mas na verdade, pode ficar ainda melhor. Portanto, podemos tomar uma decisão correcta, mas pode haver sempre uma decisão muito melhor, da mesma forma que existem decisões erradas e outras ainda piores do que essas.

O estado da indecisão é dos que provoca maior desgosto na pessoa. Isto leva-nos a pensar a razão de estar nessa situação. Falta de vontade? Receio? Falta de alternativas? Devemos pensar bastante antes de tomar uma decisão, para termos a certeza que ponderámos de forma correcta todos os factores. Mas quando damos por nós, a decisão já vem tarde tal como Oscar Wilde afirma.

Ela que venha tarde, pois sempre é melhor do que estarmos à espera que outros decidam por nós...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Condicionalismos

Temos situações em que temos medo de tornar "públicas" as nossas opiniões e/ou intenções. Ficamos com receio daquilo que as pessoas podem ficar a pensar de nós. Não queremos ser sujeitos a uma espécie de julgamento em praça pública, onde quantas mais forem as pessoas à nossa volta, maior é o número de advogados de acusação.

Obviamente que é fácil de dizer que ninguém tem nada a ver com a nossa vida e que não têm nada de estar a avaliar a nossa forma de estar ou os nossos comportamentos, mas o ser humano é assim mesmo. Nós próprios avaliamos os comportamentos dos outros, porque é que os outros não haveriam de avaliar os nossos?

Não digo que seja o máximo a fazer, mas sim o que devemos fazer. Comentários, maus olhares, e mais um rol de atitudes desprezíveis estarão sempre aqui ao lado mesmo à mão de semear e por isso terão sempre o mesmo valor: aquele que nós lhe dermos. Se nos deixarmos condicionar por esse tipo de comportamentos, quer dizer que lhes damos valor. Se vivermos, fizermos aquilo que quisermos, dissermos o que tivermos a dizer mesmo que seja de forma equilibrada, então estamos a desvalorizar aqueles comportamentos que pouco ou nada contribuem para o nosso dia-a-dia.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Ponto de Situação

Não existe uma razão implícita para eu ter deixar de escrever todos os dias como havia feito até há bem pouco tempo. Por outro lado, não estou de totalmente em falha, pois apenas falhei com dois textos. Não é que não haja nada para escrever ou razões para escrever, simplesmente existem outras coisas para fazer...

Não é que o blog me tire tempo ou eu esteja farto dele, simplesmente requer um pouco de inspiração e dedicação. Como diz um amigo meu "Não escrevas apenas por escrever ou para encher" e esta frase personifica e muito a minha forma de estar. Não gosto de fazer as coisas por fazer, quando as abraço quero dedicar-me e sentir-me a 100% para as poder realizar. Quero ter a certeza que não terei a tentação de deixar as coisas a meio, quero dar o meu melhor, quero sentir-me realizado.

Momentos de fraqueza, toda a gente os tem e eu em nada sou diferente. Caio, levanto-me e estou pronto para uma nova dose. Não escrevo tão regularmente? Bem, as palavras voltarão no momento certo...

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Verde é a esperança

Já há algum tempo para cá que tem estado comigo nos bons e nos maus momentos, mas aventuras e desventuras, nas loucuras e nas alturas de maior calma. Grandes tempos passados e muitas histórias para contar.

Acabas por representar aquele tipo de pessoas que às vezes achamos que não existem. Aquelas que pessoas que sabemos que podemos contar praticamente para tudo. Seja de noite ou de dia, uma pessoa acredita plenamente que pode contar contigo.

Porque existem pessoas que gostam mais de dar do que receber e que por vezes acabam por não receber uma palavra amiga, apesar de se sentirem realizados por poderem ajudar alguém, escrevi hoje esta mensagem especial para ti, alguém que felizmente posso incluir naquele grupo restrito de pessoas.

É sempre agradável saber que existem pessoas, simplesmente, boas... E fica a esperança de que existam mais como tu...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Ter e não Ter

E quando damos por nós a achar que sim mas na verdade é não? O que fazer? Analisar tudo com cuidado? Para quê? Tudo pode não passar de uma simples ilusão.

Achamos que temos problemas e não os ter. Temos mas acabamos por achar que não temos...
Temos medo de tudo, mas afinal não temos medo de nada. Mas no nada está o medo...
Podemos estar acompanhados, mas sentir-nos sós. Quando estamos sós, queremos ter companhia mas se calhar já estamos bem acompanhados.
Temos sonhos que na verdade são pesadelos. Os pesadelos podem ser sonhos...
Temos as coisas na palma da mão, mas elas não estão lá...

Não temos nada, mas se calhar temos tudo...


"As ilusões sustentam a alma como as asas sustentam o pássaro."
( Victor Hugo )

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Só na escuridão

Imaginem o seguinte cenários: estão sentados num quarto totalmente escuro, onde não conseguem ver nada. Felizmente, conhecem o quarto e sabem o que está nele, simplesmente não o conseguem visualizar.

Pode parecer um contratempo para os nossos movimentos, mas não deixa de ser um desafio às nossas capacidades. Não estamos propriamente no desconhecido, é algo que completamente familiar mas com um ambiente diferente. Seremos capazes de fazer as mesmas coisas que antes? Muito provavelmente não, mas podemos tentar, tal como podemos tentar novas actividades...

Ali, poderíamos por exemplo, procurar um pouco de paz e sossego. Sós na escuridão, sem a capacidade da visão, desenvolvemos os restantes sentidos e concentramos-nos em tudo o resto. Mesmo que os olhos nada vejam, sabemos que está tudo ali...

Seja no quarto, seja em nós...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

No devido lugar

Podemos achar que não somos bem vindos num determinado lugar. A dada altura começamos a colocar em causa todo o nosso valor e as nossas capacidades. Acreditamos que não é ali que nós pertencemos...

Onde quer que seja, quando existe um grupo de pessoas, qualquer uma delas tem o seu papel e por isso ninguém é dispensável. Mais cedo ou mais tarde, a importância da personagem irá revelar-se consoante o decorrer da peça. Mas de nada adianta estar expectante ou desiludido em relação ao momento dessa revelação.

Cada um é como é e aquilo que conquistou e/ou alcançou, será sempre um sinal de mérito independentemente dos critérios considerados para a atribuição de um dado estatuto. Se algo é nosso, é nosso de direito... Nada de extraordinário fizemos, não agradámos ninguém em particular, não alteramos a nossa forma de ser e de estar.

Simplesmente, assumimos o nosso papel e tomámos o nosso lugar...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Sempre perto de mim

Hoje, queria poder fazer uma festa, nem que fosse apenas para mostrar o quanto sempre foste e sempre serás para mim. Muito provavelmente, iria tentar levar-te a algum sitio onde tu não quisesses ir e ofereceria qualquer coisa que não quererias receber.

Tal como sempre, passaria o dia a arreliar-te com as minhas piadas e brincadeiras e tu farias aquela cara de chateada, como quem não queria mostrar que estava divertida. Ouviria os teus reparos e alertas, que quase sempre fingia não entender, mas cuja mensagem ficava sempre retida.

Porque não esquecemos quem nos é importante na vida, eu sinto-te sempre perto de mim e nunca terei razões para deixar de sentir. Especialmente hoje...

Tu sempre foste tu...

10 de Fevereiro

Um dia quase perfeito

Pois é, mesmo após o caos em que a nossa vida fica após um conjunto de situações, é possível desfrutar dos prazeres que ela tem para nós. É bom chegar ao fim-de-semana e poder quebrar a rotina e poder experimentar um pouco de tudo.

Uma refeição com a família, um ensaio da banda de garagem, uma partida de futebol, uma petiscada ou uma ida para os copos, são apenas exemplos daquilo que se consegue fazer num só dia e chegar ao final da noite e dizer que foi perfeito.

Mas perfeito nunca será, porque haverá sempre qualquer coisa em falta...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Estar vivo

É verdade que ando estafado faces aos diversos compromissos que vão aparecendo. Realmente, cada vez mais acredito que as pessoas têm reservas de energia guardadas para certos momentos.

Viver é isto. Enfrentar os maus momentos para poder desfrutar dos bons. Ter noção que podemos passar por situações complicadas, mas todas elas têm uma solução. Vivemos, em busca de algo, que às vezes não sabemos bem o que. Outras vezes sabemos, mas não sabemos onde o encontrar.

Podemos querer paz e sossego, mas um pouco de agitação e risco traz-nos a vitalidade e adrenalina que precisamos para aproveitar melhor o dia-a-dia.

Temos aventuras e momentos de glória e virtude, tal como cometemos loucuras e fazemos disparates. Aprendemos com os nossos erros e evoluímos graças à nossa auto - crítica. Vivemos de forma calculista ou de forma relaxada, ganhamos e perdemos, ensinamos e aprendemos, onde cada dia trás algo de novo mas também nos dá apenas mais do mesmo.

Nada é perfeito, nem tudo são maravilhas. Mas vivemos, porque podemos. E só não vivemos mais, simplesmente quando não queremos…

Às vezes, apenas precisamos de um pequeno empurrão.

Boa Noite!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Lá no fundo

Podemos achar que batemos no fundo e que não podemos ficar pior. Nessa altura, vem a vida novamente e trata de nos mostrar algo que certamente não estávamos à espera. Tudo pode ficar ainda pior, mas também podem não haver razões para não acreditar que tudo vai melhorar a partir dali...

É quando estamos no fundo que damos o valor às coisas. Sentimos aquilo que tínhamos quando estávamos lá em cima. Lembramos-nos daquilo que atravessámos até chegar a esta situação e ficamos conscientes do que queremos evitar. Então, resta encontrar formas para não passarmos de novo pelo mesmo.

Podem haver obstáculos no caminho de regresso até à superfície, mas a recompensa merece o esforço que despendemos para os ultrapassar.

Boa noite!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Um pouco de esperança

Por mais desafios que apareçam, acreditem que conseguimos enfrenta-los mesmo em situações adversas.

Podemos ser levados a extremos, redobrar os esforços e dar o máximo de nós e chegamos a duvidar se vale a pena. Talvez nos falte um pouco de resistência ou espírito de sacrifício. Havemos de chegar a um ponto em que já não acreditamos que consigamos fazer mais do que aquilo que já é feito. Mas a vida traz-nos surpresas e mudanças podem ocorrer a qualquer momento.

Não é à partida que devemos considerar que um esforço será em vão. Para isso mais vale não partir. Mas uma vez que é dado o primeiro passo, dar o próximo será mais fácil e quem corre por gosto não cansa.

E é nestas alturas, que nos sabe bem uma palavra amiga, uma demonstração de apoio ou um incentivo. Por isso, aqui fica um agradecimento aos que se preocupam e nos apoiam e nos dão aquelas palavras que precisamos de ouvir e nos ajudam a acreditar que o nosso esforço não será em vão...

A esperança é a última a morrer...

Boa noite!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Equilibrio

Quando tudo parece estar constantemente a oscilar entre dois extremos opostos, o natural é procurarmos o ponto de equilíbrio. Eu sei que estou sempre a falar de "equilíbrio", "meio-termo", "no meio é que está a virtude" e que não gosto nem do oito nem do oitenta. Talvez seja uma busca que ficará comigo para todo o sempre...

Que nome dar a uma pessoa com um carácter frio e aparentemente insensível e que de um momento para o outro mostra todo o seu lado atencioso e altruísta? Talvez complicado seja o melhor termo. Mas também, todo aquele que leva uma vida aparentemente complicada, acaba por transparecer essa mesma imagem.

Afinal de contas, nós somos aquilo que vivemos certo? Então, também sabemos quais os momentos e os factores que nos deram estabilidade, da mesma forma que sabemos aquilo que pode atrofiar o nosso dia-a-dia. Por último, temos as antíteses da vida, onde encontramos segurança e estabilidade em algo que parece não combinar connosco ou onde menos esperávamos.

Boa noite!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Um esforço, um objectivo

Tinha estabelecido diversos planos para esta altura do ano. Estavam previstos dois dias de descanso, com alguns momentos de folia, mas não foram possíveis. Os meus compromissos profissionais levaram a que os planos fossem todos alterados. Dois dias de férias transformaram-se subitamente em mais dois dias laborais. Terei o devido retorno?

É mais uma pergunta que apenas o tempo conseguirá dar-me uma resposta. Para conseguirmos umas coisas, às vezes temos de abdicar de outras. Sabemos também que quando as coisas são muito boas, então vale mesmo a pena abdicar de algo por elas.

Atingi uma zona de desconforto, pois corresponde exactamente a um cenário que eu temia que viesse a acontecer. Aconteceu e agora estou a enfrenta-lo, sem o menor dos receios. Para atingir o sucesso, temos de acreditar em nós e lutar por aquilo que queremos e ambicionamos.

Numa altura de máscaras e fantasias, de nada adianta tentarmos escondermos atrás de um adereço. O melhor a fazer é aproveitar as nossas qualidades e fazer aquilo que nos compete e dar o nosso melhor. Podemos não cumprir o nosso objectivo, mas ficamos conscientes de que lutámos pela sua concretização...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Simplificar

Para quê inventar problemas onde eles não existem? Ao fazermos isto, estamos a criar condições para que eles apareçam e de uma forma que podemos considerar tudo menos natural.

De nada adianta estarmos a pensar no que vai acontecer ou o que a outra pessoa pensa. Podemos imaginar, podemos tentar colocar-nos no lugar dela, mas só saberemos o que realmente se passa, quando ela nos disser a verdade. Tudo o mais são suposições, que muitas vezes podem fazer sentido, mas isso não quer dizer que não sejam infundadas.

Se já é complicado resolver o que existe, mais complicado é resolver aquilo que imaginamos. Por isso, o melhor é deixar de complicar e imaginar 1001 cenários para cada coisa. Sejamos práticos e busquemos o cerne das coisas, a sua verdadeira razão de existir, em vez de nos agarrarmos à primeira impressão.

A vida é simples, nós é que a complicamos quase sempre...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Gerações

Ontem voltei a estar com a minha prima mais nova. Já tem quase 9 meses e está uma boneca autêntica.

Mais uma vez, comprovei que de facto adoro crianças. Gosto de cães pela companhia que nos fazem, gosto de crianças porque à mais pequena coisa que nós fazemos, gostam de nós. Por outro lado, elas estão constantemente a aprender connosco o que acaba por ser uma grande herança.

Podemos ver lados digamos menos bons, já que é mau estar a chamar-lhes negativos. Começa pela preparação da casa e muito possivelmente, um carro novo. Depois, a escolha do nome, ainda por mais nesta altura em que os nomes dos reis parecem estar na moda. Arranjar um infantário, por aí fora... Enfim, uma carga de trabalhos.

No fim, sabemos sempre que vale a pena. Estamos a criar uma nova geração que herda muito de nós. Não só o nosso nome ou a nossa história, mas sobretudo a nossa educação e a nossa forma de estar. Com o passar do tempo, ganha a sua independência, mas mesmo essa é influenciada por aquilo que aprendeu e viveu connosco.

Venham daí uns 3 ou 4, de forma a que possam jogar à sueca uns com os outros. Depois, junta-se o pai e podem forma uma equipa de futsal. Mas ainda há muito tempo para isso. Para já, prefiro ter um cão primeiro...

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Despedida

O que fazer quando é chegado o momento do adeus? Demonstrar o quanto aquilo é importante para nós? Expressar a nossa vontade de voltar a cruzar os olhares em breve? Também não sei responder. É mais uma daquelas coisas que a espontaneidade deve resolver por nós.

Na hora do adeus, há sempre algo que fica para trás. Posso estar a referir-me a palavras que ficaram por dizer, como também posso falar da pessoa que fica a ver outra a partir. Noutras ocasiões, nem damos conta da partida de algo que nos é especial. Tantas e tantas vezes que já passámos por isto...

Tantos foram os momentos em que a despedida foi um simples gesto, carregado de vontade e mensagem. Mesmo quando nada é dito ou nada o dê a entender, existe um sentido em tudo o que acontece naquele momento.

Podemos um dia dizer adeus, mesmo que em silêncio, mas podemos também acreditar no regresso de algo ou alguém.

Talvez amanhã, talvez daqui a uma eternidade...

Até amanhã!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Mais uma noite...

... Mais uma história para contar. Mas também são tantas as noites que nos marcaram pelas situações nelas vividas, pela companhia que tivemos, pelos sítios visitados. Bem, seria injusto apontar uma.

Felizmente, podemos ir juntando cada um destes momentos e guarda-los num álbum das boas recordações. Ficaremos para sempre a lembrar aquelas noites em que pareceu que o mundo deixou de girar, as estrelas brilhavam apenas para nós e a Lua esboçava-nos o seu melhor sorriso, feliz ao assistir a nossa própria felicidade.

Boa noite a todos!