sexta-feira, 27 de junho de 2008
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quarta-feira, 25 de junho de 2008
"Vale a pena?" - Continuação
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."
Fernando Pessoa
A nossa ou dos outros?
Vale a pena não ligarmos a tudo o que nos leva a pensar que não vale a pena fazermos algo por alguém ou vale a pena caso a alma dessa pessoa seja valorosa?
Nesta altura, a minha resposta é fácil...
domingo, 22 de junho de 2008
Vale a pena?
Pois bem, mas há de haver uma altura em que chega o momento que já não sabemos mais o que fazer. Sentimos-nos sós, abandonamos, trocados, etc... e tudo parece valer a pena para conseguir voltar atrás. Será que vale? Merecem essas pessoas, que em certa medida abusaram de nós, disseram injustiças e deixaram-nos mal, ouvir conselhos da nossa parte?
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Uma chama na noite
Lembramos, revivemos, saudamos... Pensamos no que temos ali ou no que já ali tivemos... Todos os momentos de emoção ou horas a olhar para todo aquele sossego. Estados opostos mas compatíveis por alimentarem sentimentos.
Saudades do muito que se viveu e que já não se tem... Esperança de poder sentir de novo tudo aquilo que pareceu pouco, mas que acabou por saber a muito... Um dia houve e o amanhã será um novo dia. Resta esperar o que ele nos trás...
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Sonhar?
Há momentos em que bloqueamos e ficamos presos a pensar naquilo que sonhámos. Pode ser apenas um sonho, mas se for verdade? Saberemos lidar com tudo aquilo? Penso nisto porque fico quase sempre a pensar se tudo aquilo foi bom ou mau, como se estivesse na fronteira entre um sonho e um pesadelo.
Provavelmente, não representa nada... Só mais um episódio da mente a deixar-nos a pensar...
terça-feira, 10 de junho de 2008
Portugal
Quando temos, não sabemos aproveitar. Quando não temos, choramos a sua falta sem nos lembrarmos das falhas cometidas no passado. O que fazemos ecoa para a eternidade e hoje estamos a pagar o preço de toda uma história marcada por "Chico-Espertismo", "Oportunismo" e "Deixa andar". Basicamente, o espírito lusitano...
Muitas são as causas e muitos são os responsáveis... Por um lado temos aqueles que tudo apontam e tudo criticam, sem capacidade construtiva e com o tradicional discurso do "bota-a-baixo", nuns permanente noutros aparece em ciclos de quatro anos. Sabem o que é que está mal e o que importa é falar nisso, para quê apontar soluções? Criticar é que tem piada...
Os outros, são os conformados. Pessoas que baixam os braços e em quase todas as suas frases dizem "Tem de ser", "É complicado mas é necessário", etc... Tudo o que aparece é uam boa solução e portanto toca a aguentar a bronca e tirar o melhor proveito que for possível da situação.
Dinamismo? Empreendedorismo? Renovação? Pouco disso se vê por cá... Nós por cá, estamos na grande maioria num destes dois grupos, embora possamos ir alternando entre eles. Digam-me se conhecem alguém diferente pois eu sinceramente não conheço. Pelo menos cá...
Fado simboliza toda a nossa forma de ser, futebol é das poucas coisas que consegue unir o país e as telenovelas parecem ser o ideal de vida para uma grande parte da população. Existe sucesso, mas a grande maioria verifica-se lá fora, porque cá não se é reconhecido e não há condições... Porquê? Se calhar porque simplesmente já não acreditamos... Uns apenas criticam, outros baixam os braços...
Pobre, muito pobre este pedaço de terra... De objectivos, de cultura, de valores...
Pensem nisto...
domingo, 8 de junho de 2008
Codigo Da Vinci
Na verdade, a obra acabou por cativar-me graças às críticas lançadas em relação à Igreja Católica. Mesmo que considere exageradas as personagens e o nível de organização retratados na obra, acredito que muito daquilo pode ser mais do que ficção e representar um bom ponto de vista sobre os "podres" duma instituição como a do Vaticano.
Sem querer condenar a fé ou a crença, a religião enquanto organização é que acaba por degradar toda uma orientação ou espiritualidade. Reparemos na quantidade de conflitos, lobbies, escândalos, etc que presenciamos hoje em dia, todos eles proporcionados pelos dogmas e regimes instituídos pelas mais diversas religiões.
Pior do que persuadir a atenção das pessoas, assistimos à tentativa de manipulação de pensamentos. E tal como em muitas outras situações na vida, aqueles que mais falam e mais tentam influenciar os outros, acabam por ser aqueles que menos moral têm para dar e pouco ou nada servem de exemplo para uma comunidade.
Uma mensagem passa-se pelo todo e não apenas pelo que convém...
terça-feira, 3 de junho de 2008
Fica a dúvida...
Mais estranho ainda, é o facto de frequentemente duvidar dos elogios que possam ser feitos. Cinismo? Hipocrisia? "Graxa"? Reparem no teor negativo das três primeiras palavras que me vieram à cabeça...
Quer dizer, por um lado procuro uma palavra amiga mas por outro desconfio? Onde está o sentido de tudo isto? Penso que o desconfiar do elogio, prende-se à raridade de tal acontecimento que faz uma pessoa estranhar tais palavras.
Sabe bem ouvir um "Parabéns" ou um "Tiveste muito bem" ou mesmo "Olha, podes melhorar em X ou Y". Talvez seja uma preocupação exagerada em saber o que os outros pensam ou uma certa necessidade de atenção. Faz impressão ser tema de conversa - por vezes invejado - mas alimenta o ego saber que tal acontece.
Porque às vezes as coisas acontecem e nós não reparamos nelas, ou então temos crises de confiança e auto-estima, há uma frase que já me ouviram dizer mais de mil vezes. Com ela fica a dúvida:
Ainda gostas de mim?